Servidores não alinhados à Aspac questionam ataque da associação à gestão da Ancine

A carta aberta divulgada pela Aspac, a Associação dos Servidores Públicos da Ancine, com críticas à atual gestão da agência reguladora dividiu opiniões no corpo técnico da Ancine. De acordo com servidores ouvidos por este noticiário, há opiniões divergentes no quadro de funcionários, com discordâncias inclusive quanto ao impacto dos projetos aprovados pelo Fundo Setorial do Audiovisual no ano passado no passivo de processos de prestação de contas.

Segundo técnicos ouvidos por TELA VIVA, a destinação de R$1,125 bilhão pelo Fundo Setorial do Audiovisual em 2018 não elevará o passivo até os cerca de 4 mil processos, conforme apontou a Aspac, até o final deste ano. Isto por que os projetos em contratação não devem entrar na fase de prestação de contas tão rapidamente – o que também não significa que não chegarão a esta fase em algum momento. Ou a Ancine encontra e adota uma forma mais eficaz de análise da prestação de contas no curto prazo, ou o passivo chegará a um volume ainda mais difícil de ser enfrentado como consequência do investimento realizado em 2018.

Quanto à acusação da exclusão da análise técnica dos projetos e da extinção de critérios de seleção nos editais do Fundo Setorial do Audiovisual, há servidores que apontam apenas uma mudança na metodologia para melhor atender a demanda. Há, no entanto, servidores não ligados à Aspac que consideraram superficiais as análises dos projetos sob novos critérios, privilegiando o critério da ordem de chegada. Conforme noticiou TELA VIVA, produtores apontaram que foram penalizados por ter maior currículo e volume de prêmios, que demandaram maior tempo no preenchimento das fichas de inscrição aos editais.

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