Vivo busca nova sede e planeja "fim" da GVT para 2016

A fusão da Vivo com a GVT terá um símbolo importante, que representa menos ostentação e foco maior em resultados. Fisicamente, a sede da empresa mudará. Amos Genish, CEO da companhia, explica que o prédio atual, na região da Berrini, em São Paulo, tem oferecido difícil acesso a funcionários (a avenida é uma das mais congestionadas da capital paulista), além de aluguel elevado. "Hoje há propostas melhores", disse. O executivo está buscando uma nova sede, mas garante que o próximo local abrigará os mesmos 5 mil funcionários atuais, negando haver corte no quadro profissional.

Ao completar um ano, a incorporação da GVT pela Telefônica/Vivo começará a entrar em fase final. Segundo o presidente da companhia, a partir de 1º de abril do ano que vem, a companhia passará a adotar a marca Vivo para todos os serviços. E a convergência completa em contas de serviços para o consumidor deverá acontecer em outubro.

As ofertas, contudo, já começam a convergir. O cross-selling com serviços móveis da Vivo já começou para os clientes da GVT. Além disso, a migração de infraestrutura alugada para a recém-adquirida já começou.

O líder da operadora espera que até 2016 a Telefônica consiga capturar as sinergias com a GVT, incluindo unificação de todo o sistema de TI e mudança de qualidade de nível de serviço de campo. Amos Genish promete para o ano que vem um novo portfólio "com bastante inovações" e mais ênfase em produtos quadplay com o serviço móvel atrelado. "Acho que, com isso, vamos poder ver as combinações que vão entregar resultados que prometemos ao mercado financeiro", declara.

9 COMENTÁRIOS

  1. O grande diferencial da GVT é a Banda Larga fixa confiável e rápida para o padrão Brasil. Como consumidor sentimos falta de maiores detalhes que afaste o risco de termos uma piora de qualidade e aumento de preço. Como a OI está sucateada, estaremos mal num mercado sem competição.

  2. Na minha opinião um dos maiores desafios a ser enfrentado pela empresa VIVO/GVT é dar uma resposta a seguinte pergunta: como manter a qualidade dos meus serviços (técnica, atendimento, instalação, faturamento, etc) com a fusão de operações bem distintas? É muito difícil manter o controle sobre todas as variáveis envolvidas no dia-a-dia operacional com o tamanho da empresa resultante da fusão.
    Se a VIVO/GVT conseguir responder bem à esta pergunta teremos os seus serviços tendem a melhorar.

  3. Uma boa questão é se a própria Vivo acredita que conseguirá chegar em tão pouco tempo na qualidade de nível de serviço de campo e interno da GVT.

  4. O CEO da Vivo disse isso para quem? Ele deu entrevista para a Convergecom? Não ficou nada clara essa comunicação/matéria, passa inclusive falta de credibilidade.

  5. Seria uma boa a Vivo aproveitar a experiência da GVT em banda larga, e expandir seus planos às cidades que ainda não possuem opções acima de 10Mbps.

  6. Graças a DEUS! Espero que a sede mude para região da Paulista ou volte para Martiniano de Carvalho.
    O Prédio Eco Berrini é mto bonito por fora, mas além do difícil acesso dos colaboradores, onde gastam cerca de 2h ida e volta com transito, a manutenção do prédio é precária.

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