MinC assina contrato com Acerp para gestão da Cinemateca Brasileira

O Ministério da Cultura (MinC) assinou nesta terça, 6, um termo de contrato com a Associação Comunicativa Roquette Pinto (Acerp), ligada ao Ministério da Educação. A Acerp passará a executar atividades atualmente sob a competência da Cinemateca Brasileira, que integra a estrutura da Secretaria do Audiovisual (SAv) do MinC.

A concretização do modelo transfere para a Acerp a gestão integral dos núcleos de Preservação, Documentação e Pesquisa, Difusão, Administração e Tecnologia da Informação da Cinemateca, o principal centro de memória e referência do cinema brasileiro. O contrato tem vigência até 2021. A Acerp foi vencedora de edital público lançado pelo Ministério.

Na cerimônia, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, após elogiar o trabalho e os esforços da equipe remanescente da Cinemateca, afirmou que "a crise na Cinemateca acabou". Além disso, garantiu a continuidade da atual coordenadora-geral da Cinemateca, Olga Futemma, assim como os demais servidores.

"Vamos zelar pela Cinemateca com todo compromisso, como foco em deixá-la em lugar de destaque. O trabalho realizado, com todas as dificuldades, pela atual gestão será o norte que iremos seguir", disse o diretor-geral da Acerp, Fernando Veloso.

Modelos de gestão

A implementação de novos modelos de gestão é um dos focos de Sá Leitão na condução da Pasta. Segundo ele, a experiência na Cinemateca deve se estender a outros órgãos. Para o ministro, os modelos que não são 100% estatais são capazes de conferir mais sustentabilidade e qualidade aos serviços oferecidos.

Entre as atividades a serem desenvolvidas pela Acerp na gestão da Cinemateca estão: serviços técnicos especializados de digitalização, catalogação e descrição de obras audiovisuais; a identificação, classificação, descrição, catalogação, indexação, conservação e digitalização de itens documentais (livros, periódicos, recortes de jornal, documentos, cartazes e fotografias, dentre outros); a restauração física e preparação para o processamento e duplicação fotoquímica ou digital de materiais audiovisuais em película ou suporte magnético; a constituição e alimentação de base de dados e sua disponibilização para sistemas de consultas; a restauração física e a preparação para projeções de cópias de filmes, incluindo película, vídeo e digital em diferentes suportes; e a programação e operação de salas de exibição e espaços de exposição, visando a difusão da memória audiovisual.

Segundo Sá Leitão, até o final do ano, o MinC pretende assinar contratos com organizações sociais para a gestão do Centro Técnico Audiovisual (CTAv) e de um dos museus administrados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), ainda a ser definido.

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