Operadoras dos EUA estão em busca da nova cara da banda larga

Richard Parsons, co-COO da AOL Time Warner, fez uma declaração durante a NCTA Cable 2002 que reflete o espírito do evento sobre a realidade dos serviços banda larga. "Hoje quando falamos em banda larga estamos, na verdade, falando de banda estreita um pouco mais rápida. Pouca coisa mudou no conteúdo, por isso ainda não existem formas economicamente razoáveis de viabilizar os produtos de Internet. A AOL se preocupa, daqui para a frente, justamente com o futuro da banda estreita". De fato, o pleito dos operadores é para que se desenvolvam conteúdos em banda larga que dêem ao assinante uma melhor percepção do produto. As discussões nos EUA, contudo, começam agora a tocar em temas que já estão avançados no Brasil há muito tempo. Um deles é a questão dos múltiplos ISPs (uma obrigatoriedade no Brasil), tema muito controvertido para os operadores norte-americanos. A Rogers Cable, do Canadá, e a Time Warner adotam este modelo, mas outras ainda resistem. Outra questão é a dos pacotes mais baratos de produtos banda larga. Nos EUA, algumas operadoras começam a se dar conta que opções de conexão mais lentas vendem mais. Outros criticam esta estratégia. Dizem que os custos fixos continuam sendo altos e que o retorno fica mais lento.

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