Abratel se reúne com Anatel para tratar da futura interferência pelo lote não vendido

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), assim como a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert), também está preocupada com as possíveis interferências que possam ser causadas quando o Lote 4 não vendido no leilão de 700 MHz for novamente colocado à venda. Em nota, a associação informa que se reuniu com a Anatel na última quinta, 2, para tratar desse assunto.

Uma comissão da Abratel foi recebida pelo superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação, Marconi Thomaz de Souza Maya, que informou que os vencedores das outras faixas utilizarão parte desse espectro não vendido em caráter secundário. "Desta forma, ainda que permaneça sem ser licitado, será possível testar também possíveis interferências na faixa referente ao Lote 4", diz a associação.

Conforme nota da Abratel, Maya deixou claro que os problemas de interferência serão sanados independentemente de uma nova licitação ou da venda do Lote 4. A Anatel mantém a informação de que os R$ 3,6 bilhões serão mais que suficientes para a desocupação segura da faixa. Mas, na hipótese de faltar recursos, os analistas da Anatel fizeram questão de frisar que as vencedoras do leilão arcarão com um possível aporte adicional.

"O que ficou bem claro para a Abratel foi o papel decisivo e estratégico da EAD (Entidade Administradora da Digitalização). A associação terá representante na entidade. É nela que serão apontados os caminhos para a construção de um cenário apropriado para a convivência entre o 4G/LTE e a TV digital com solução para as interferências encontradas entre um serviço e outro", diz a Abratel.

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