O presidente da Spcine, Alfredo Manevy, apresentou nesta quarta, 10, no Rio Content Market, as linhas e ações da empresa para 2016.
A esperada linha para produção de TV deve sair nas próximas semanas, afirmou, mesmo sem o aporte prometido pelo governo estadual paulista. Serão R$ 5 milhões, sendo R$ 1 milhão para desenvolvimento de projetos. "Queremos incentivar as coproduções", disse Manevy, "então projetos que tenham contratos com canais terão mais pontos na avaliação", completou. A empresa aportará R$ 1 para cada R$ 1 investido pelo canal.
Ele anunciou ainda as linhas para curtas-metragens, de R$ 1,8 milhão, e as novas linhas para games, multichannel networks e doctoring (orientação e consultoria em projetos), de R$ 1 milhão cada.
Para o cinema já estão assegurados R$ 10 milhões para longas-metragens, dos quais R$ 7 milhões serão para produção e R$ 3 milhões para distribuição. Uma nova linha ainda terá R$ 5 milhões para longas de "fôlego comercial", nas palavras do executivo. A empresa busca projetos com potencial de retorno comercial. "É fundamental para o desenvolvimento da atividade. A Spcine é uma empresa, e precisa ter retorno", afirmou Manevy.
Film Commission
Manevy falou ainda do projeto da film commission paulistana, em fase de implantação, e que deve ser instalada em breve. Um decreto e uma lei de filmagens devem ser sancionados pelo prefeito Fernando Haddad, de forma que a Spcine possa gerir um cadastro único e uma autorização única de filmagens na capital paulista, envolvendo fechamento de vias e parques, autorizações de bombeiros, autorização de uso de locais públicos etc.
Um aplicativo de celular será criado para que os produtores possam solicitar e receber as autorizações da forma mais rápida possível, e a preços realistas e condizentes com o mercado, disse Manevy.
