Tectoy busca novos mercados, inclusive TV digital

Depois de um longo período afundada em crise, a Tectoy – que já chegou a vender em um único ano mais de 350 mil consoles de videogame – começa a se reerguer. O primeiro passo foi adotar um novo reposicionamento de marca e uma nova identidade visual, de acordo com a proposta de ser uma companhia de entretenimento digital, e não mais simplesmente de brinquedos eletrônicos. Paralelamente, a empresa está se preparando para entrar no novo mercado da Bovespa. Soma-se ainda a entrada em novos mercados, como a TV digital, e brinquedos tecnológicos, batizados de Cool toys.

TV digital

Para o fim do ano, a Tectoy lança dois produtos. Um deles é o Mobi TV, um receptor do sinal da TV digital para notebooks e PCs. É um dispositivo USB com uma antena retrátil que capta o sinal de baixa definição para receptores móveis emitido pelos radiodifusores. O produto chega para ser vendido para o Natal; as transmissões digitais começam na capital paulista no dia 2 de dezembro. O primeiro lote importado contém 4 mil unidades, mas a partir do ano que vem a companhia tem interesse em começar a produzir os receptores na sua fábrica em Manaus. ?Acreditamos que exista um mercado de 50 mil unidades desse produto ao ano no Brasil?, afirma Fernando Fisher, CEO da Tectoy. O preço sugerido é de R$ 369.
Fisher disse que vai entrar no mercado de conversores para TV digital, mas não produtos de baixo custo como os desejados pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa. Ele defendeu também que se mantenha os incentivos fiscais para a produção dos conversores no pólo industrial de Manaus.

Cool toys

Na linha dos cool toys, a novidade – que também chega para o Natal no Brasil ? é um coelhinho que funciona conectado a uma rede sem fio. O coelho pode ler as mensagens de e-mail, pode ser usado para fazer ligações VoIP, acompanhar RSS (sistema que envia as atualizações dos sites cadastrados para o e-mail do usuário) etc. ?Esse coelhinho é a própria definição da Web 2.0. É quase infinito o que ele pode fazer, basta que o usuário o programe para as mais variadas tarefas?, diz André Faure, gerente geral de marketing da Tectoy. O produto é importado e foi desenvolvido pela francesa Violet; o preço sugerido é de R$ 899. ?A idéia é criarmos os nossos próprios cool toys no futuro?, diz Faure.
Na esteira do processo para reerguer a companhia, o CEO, Fernando Fisher, pretende ampliar até o fim do ano os 34 varejistas parceiros para mais de 500. ?Temos uma distribuição muito centralizada. Chegaremos a mil parceiros?, acredita. Até o fim do ano, a Tectoy gastará R$ 1,5 milhão para na campanha desses dois produtos.

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