FCC, operadoras e fabricantes debatem padronização de apps para STBs nos Estados Unidos

A discussão em torno da proposta da FCC (agência reguladora das comunicações nos Estados Unidos) para desbloquear os set-top boxes da TV por assinatura, que visa permitir que o assinante seja dono de seu equipamento e possa utilizá-lo no serviço de sua escolha, acabou tomando uma direção não esperada no início, a padronização da linguagem de programação de aplicativos.

Operadoras já se manifestaram apoiando o HTML5 como uma plataforma aberta para o desenvolvimento de apps. Com a padronização, os aplicativos seriam compatíveis com qualquer caixa existente no mercado.

A Roku, fabricante da caixa OTT mais popular nos Estados Unidos, se manifestou na consulta pública aberta pelo FCC sugerindo que as operadoras deem suporte a aplicativos nativos de dispositivos de streaming. Segundo a fabricante, o HTML5 demanda mais processamento e memória nos equipamentos, levando ao aumento de custo das caixinhas. Para a Roku, as operadoras deveriam suportar todos os sistemas proprietários confiáveis e com ampla distribuição.

Com diversos modelos de equipamento de streaming de vídeo, custando entre US$ 50 e US$ 130, a Roku tem 49% de participação no mercado americano, bem à frente do Chromecast (22%), Amazon Fire TV (16%) e Apple TV (12%).

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