NBC Universal quer globalizar o HayU, seu SVOD

A NBC Universal está entre os grandes detentores de conteúdo investindo em sua própria solução de SVOD. A NBC Universal International já conta com o serviço HayU no Reino Unido e na Austrália. Segundo Hendrik McDermott, vice-presidente sênior de branded on demand da NBC Universal International, que falou durante a IBC 2017, o serviço, lançado em 2016, está tendo um excelente ano. Isso por que, além do conteúdo da NBC Universal, fechou um acordo de licenciamento com a Viacom.

Além disso, o serviço está se expandindo entre as plataformas de distribuição. Já está no Amazon Channels e chegará ao Now TV em 2018, no Reino Unido. Na Austrália, está disponível à base da maior plataforma de pay-TV, a Fetch.

Com conteúdo focado em reality TV, o HayU é sucesso nos mercados onde atua por estrear os episódios no mesmo dia em que vão ao ar nos Estados Unidos. Entre os conteúdos estão se?ies de grande pelo, como "Keeping Up With The Kardashians".

Como seu principal diferencial é a estreia simultânea aos EUA, a expansão territorial é difícil, já que não há tempo hábil para traduzir os conteúdos. Por isso está disponível, até agora, apenas em países de língua inglesa. Os próximos territórios são os países nórdicos, que são, segundo o executivo, amigáveis à língua inglesa. O HayU deve chegar à Noruega ainda este ano, em parceria com operadoras e no modelo direct to consumer. Suécia e Dinamarca devem receber o serviço no próximo ano. A Ambição é tornar o serviço global, o que, segundo McDermott, é uma questão de tempo.

Modelo

O serviço é oferecido em dois modelos: direct-to-consumer e em parceria com operadoras. O executivo diz que "está satisfeito" com lançamento direto, mas que o volume de assinantes é maior nas operadoras, uma vez que é oferecido, em alguns casos, a toda a base.

O HayU oferece 30 dias para teste. "Percebemos que esse período traz mais conversões em assinantes do que a oferta de apenas sete dias", explica.

O serviço também permite fazer o download do conteúdo para assistir offline, o que é feito por algo entre 20% e 25% dos assinantes.

 

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