Prefeitura prepara PL para transformar film commission em órgão estável de São Paulo

A prefeitura de São Paulo submeterá à Câmara Municipal um projeto de lei transformado a film commission em um órgão estável do município, "para que nunca mais aconteça de a cidade ficar sem uma film commission", anunciou o prefeito Fernando Haddad durante o Encontro Spcine, nesta quarta, 16, na capital paulista. Segundo o prefeito, a cidade se desindustrializou e segue nesse processo, mas não se preparou devidamente para diversificar as atividades econômicas. Para ele, a economia criativa precisa ser considerada como uma das áreas estratégicas.

Hoje, a film commission é uma área da Spcine, e já trouxe algumas conquistas para o setor de produção audiovisual para viabilizar de forma mais ágil as filmagens na cidade. Por decreto, o órgão tem obrigação de autorizar a produção de filmes publicitários em até três dias úteis. Para as demais obras audiovisuais o prazo máximo é de oito dias úteis.

Segundo Alfredo Manevy, presidente da empresa de desenvolvimento do cinema e audiovisual da cidade de São Paulo, ao concentrar os pedidos de filmagens na cidade, a film commision conseguiu mapear a produção de conteúdo local. De maio a outubro deste ano, a atividade audiovisual movimentou R$ 176,9 milhões em filmagens na cidade, criando 12.799 postos de trabalho. Neste período, 345 obras foram autorizadas a filmar, com 3002 diárias realizadas em 1421 solicitações de locação.

Ainda de acordo com os dados apresentados no evento pelo presidente da Spcine, deste volume de produção, 130 obras são publicidade institucional, em volume de produções, seguem na lista curta-metragens (47), programas de TV (39), documentários (22), séries (18), webséries (15), longas-metragens e longas-metragens de baixo orçamento, (empatados com 12 solicitações de filmagens), telefilme (2) e animações e games (1). Outros tipos de filmagem responderam por 47 solicitações.

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