MMDSC vai investir US$ 6,7 milhões

A MMDSC, empresa que vai assinar as suas primeiras cinco concessões de MMDS nesta sexta, 22, pretende investir cerca de US$ 6,7 milhões nas suas operações, incluindo o pagamento pelas outorgas, que é de R$ 1,14 milhão. "Já estamos negociando um pacote inicial de 20 mil set-tops, além de estarmos em contato com a TVA e a TV Filme para o fornecimento de programação", explica Roberto Amaral, controlador e principal executivo do Sistema Catarinense de Comunicação (SCC), grupo que controla a MMDSC. O SCC é um grupo de mídia de Santa Catarina, com emissoras filiadas ao SBT em todo o Estado, exceto Florianópolis, e opera também outros serviços do setor de telecomunicações como rádio, trunking, paging, acesso à Internet, telemarketing e voice-mail.
Roberto Amaral explica que todo o seu business plan foi feito em dólares e, por isso, o preço inicial do seu serviço aos assinantes ficará, em reais, maior do que foi previsto inicialmente. "Com certeza, isso fará com que demoremos mais a atingir as nossas metas. O preço estará relativamente mais alto", explica. A expectativa da nova MSO é conseguir 20 mil assinantes em um ano. As áreas de concessão da MMDSC englobam 312 mil domicílios e, destes, a operadora pretende atingir a penetração de 20% a longo prazo. A princípio, as operações serão analógicas, mas Amaral explica que quatro canais serão "descartáveis", prevendo uma futura digitalização e uma sinergia com os outros serviços de telecomunicações do grupo.
Das cinco áreas de operação da MMDSC, já há TV a cabo em Lages, Florianópolis e Criciúma. Além disso, a TV a Cabo Campo Mourão foi vencedora da licitação para cabo em Itajaí, Brusque e Criciúma. Assim, a MMDSC não ficará sozinha em nenhuma região. "Nós queremos, porém, buscar as regiões não cabeadas, mas que podem ser atingidas pelo MMDS", explica Amaral, citando o exemplo da Grande Florianópolis. Dos 141 mil domicílios da região, apenas 71 mil estão cabeados. O mesmo deve ocorrer nas outras áreas de concessão, uma vez que o MMDS não fica preso aos limites municipais, como é o caso da TV a cabo. "O maior problema é em Lages, onde a Net Sul já opera, mas vamos contar com nossas emissoras de TV e rádio para competir", prevê Amaral.

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