Claro lança LTE-A em Brasília; terminais ainda são o principal desafio

A Claro anunciou nesta terça, 25, o início das operações comerciais utilizando a faixa de 700 MHz em Brasília, já na tecnologia LTE Advanced, agregando as faixas de 2,6 GHz e 1,8 GHz para oferecer velocidades de até 300 Mbps. A empresa adotou, para fins de marketing e comunicação, a imagem do "4,5 G", uma "geração" intermediária entre o 4G e 5G . Do ponto de vista tecnológico, é uma evolução importante por que as operadoras estão passando no país. Mas ainda existem alguns desafios práticos. O primeiro é a necessidade de atualização do software dos terminais já compatíveis com LTE-A, para que possam trabalhar na modulação 256 QAM. Isso só deve acontecer no segundo semestre. Segundo Márcio Carvalho, diretor de marketing da Claro, hoje 100% dos terminais comercializados pela operadora são compatíveis com a faixa de 700 MHz, e 70% da base de smartphones também pode operar na faixa. Segundo ele, 100% da rede da Claro será compatível com a tecnologia LTE-A este ano, e a tecnologia estará disponível onde a faixa de 700 MHz for liberada. O desafio, então passa a ser a atualização dos terminais para operarem na modulação 256 QAM, o que depende dos fabricantes. "Mesmo assim, o cliente começa a sentir os benefícios pelo uso das outras tecnologias, como o MIMO 4×4 e a agregação de frequências", diz ele. A operadora planeja reforçar a rede 4G com a frequência de 700 MHz e ampliar a cobertura onde for necessário. Mas segundo Paulo Cesar Teixeira, CEO da Claro, isso não será feito para agregar apenas 0,5 ou 1 ponto percentual em termos de população coberta. "Nosso foco será em melhorar a qualidade da rede", diz.

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