Um ano após aquisição da DirecTV, receita da AT&T cresce 22% para US$ 40,5 bilhões

O balanço da AT&T referente ao segundo trimestre mostra que a operadora, um ano após a aquisição da DirecTV, conseguiu reduzir o seu churn da base de serviços pós-pagos nos Estados Unidos a 0,97% – valor apontado pela operadora como o segundo mais baixo em sua história. O serviço de TV por satélite, desde que foi adquirido, apresentou crescimento líquido de 1 milhão de assinantes somente nos Estados Unidos.

Na América Latina, o serviço de DTH gerou uma receita de US$ 1,2 bilhões no trimestre, com um lucro operacional de US$ 32 milhões. Houve um aumento líquido de 87 mil assinantes na região, chegando a 12,5 milhões de lares, sem contar a Sky México (da qual a AT&T detém 41%), que adicionou 121 mil assinantes, chegando a 7,8 milhões. A operadora detém 100% da operação Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Venezuela e partes do Caribe, além de cerca de 93% da Sky Brasil.

As receitas consolidadas da AT&T para o segundo trimestre totalizaram US$ 40,5 bilhões, crescimento de mais de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a operadora, esse aumento se deve, em grande parte, à aquisição da DirecTV em 24 de julho de 2015.

Em comparação com os resultados do segundo trimestre de 2015, as despesas operacionais foram de US$ 34 bilhões, contra US$ 27,2 bilhões; o lucro operacional foi de US$ 6,6 bilhões contra US$ 5,8 bilhões; e a margem de lucro operacional foi de 16,2% versus 17,5%.

Após os ajustes em relação à fusão e os custos relacionados com a integração e outras despesas, o lucro operacional foi de US$ 8,1 bilhões contra $ 6,5 bilhões; a margem de lucro operacional foi de 20,1%, um aumento de 30 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido no segundo trimestre atribuível à AT&T foi de US$ 3,4 bilhões, ou US$ 0,55 por ação diluída, em comparação a US $ 3,1 bilhões, ou US$ 0,59 por ação diluída, no trimestre do ano anterior. Ajustando por US $ 0,17 da amortização da fusão, o lucro por ação diluída foi de US$ 0,72 em comparação com US$ 0,70 no trimestre do ano anterior.

O fluxo de caixa livre foi de US$ 4,8 bilhões, aumento de 8,4% ano a ano.

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