Os resultados do "Informe de Salas de Exibição" de 2017 divulgado pela ANCINE foram positivos. Entre os destaques, estão o recorde de lançamentos de títulos brasileiros: ao todo, foram 158 novas obras, o que representa um aumento de 11,3% em relação aos 142 filmes lançados em 2016 e um recorde de lançamentos desde o ano 1995.
Outro destaque fica por conta do número de documentários e animações brasileiros estreantes, que ultrapassaram consideravelmente os dados anteriores. Foram sete lançamentos de animação em 2017, superando o único lançamento de 2016. Em 2015, não houve sequer um lançamento de animação brasileira. Em relação aos documentários, foram 60 títulos em 2017 contra os 44 do ano anterior.
Já o público se manteve no mesmo patamar: 181,2 milhões de pessoas em 2017, apenas 1,7% a menos em relação a 2016. Apesar do número de produções brasileiras em exibição ter aumentado, o público das mesmas diminuiu em 42,8% se comparado a 2016. Enquanto isso, o público dos filmes estrangeiros cresceu em 6,4% – número baixo e não suficiente para fazer o número de público total aumentar.
Em relação às distribuidoras, os números também chamam a atenção de forma positiva. As nacionais contribuíram com a oferta de 81% do total de filmes lançados e 95,8% dos longas brasileiros. Foi de 90,7% a porcentagem de valor de bilheteria arrecadado pelas empresas brasileiras diante dos filmes nacionais.
Por fim, a pesquisa ainda informa que o ano de 2017 chegou ao fim somando 3220 salas de exibição em funcionamento – número que se aproxima do recorde histórico, de 3276 salas, registrado em 1975. Somando complexos inaugurados, reabertos e ampliados, o país ganhou 125 novas salas, a maioria na região Sudeste (28,8%), seguido pelas regiões Nordeste e Sul (27,2% cada). O estado de São Paulo foi o que mais recebeu novas salas no ano de 2017, com 28 salas inauguradas. Atualmente, todas as salas de cinema no Brasil estão digitalizadas.