Resposta sobre verticalização nos serviços de vídeo por assinatura pode ser um vetor intermediário

João Pinho, da Ancine

A possibilidade ou não da verticalização nos modelos de distribuição de conteúdo por assinatura está em duas frentes de debate no Brasil: a análise regulatória da fusão AT&T/Time Warner, que ainda depende de pareceres da Ancine e da Anatel; e ó caso da Claro vs. Fox que corre está na Anatel, com desdobramentos no judiciário. Durante o Pay-TV Forum 2019, que aconteceu nos dias 30 e 31 de julho, em São Paulo, ficou evidente a demanda do setor por uma solução que traga, minimamente, segurança jurídica e equidade regulatória entre os modelos de distribuição.

Para o secretário Executivo da Ancine, João Pinho, a questão sobre a possibilidade ou não da verticalização não precisa ter apenas duas possibilidade de respostas. "Podemos debater formas (de verticalização) com condicionantes. Um debate maduro, com todo o setor, pode apontar quais condicionantes", disse.

No evento, ele concordou com as diversas declarações apontando urgência no debate. No entanto, destacou que um vetor intermediário demandaria algumas mesas de conversa. "As manifestações técnicas das agências precisam ser preservadas e todos os players precisam estar envolvidos", disse.

Para Pinho, a agilidade pode se dar através de projetos encaminhados pelo executivo e pelo legislativo. Ele lembra que o Ministério da Economia já manifestou interesse em entrar no debate.

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