Evento discute co-produções entre Brasil e Alemanha

As possibilidades de co-produções entre Brasil e Alemanha foram o tema do primeiro painel do Rio Screening & Seminars na terça dia 1º de outubro. Os palestrantes ressaltaram as peculiaridades dos mecanismos alemães de financiamento à produção e a busca por projetos originais brasileiros. Jurgen Biefang, produtor da Smallfish Productions da Alemanha, ressaltou que grande parte dos filmes realizados não consegue receitas suficientes que cubram seus orçamentos. Mesmo assim, Biefang lembra que existe certo consenso na Europa de que, ainda que não dêem retorno, aguns projetos e certas histórias devem chegar ao mercado. Para tanto, existem muitos mecanismos de financiamento, sendo que boa parte dos quais são provenientes das taxas de licenciamento pagas pelos telespectadores europeus para o sustento das redes públicas de televisão

Os incentivos alemães

Wolfgang Brehm, advogado da Brehm & Moers, escritório de advocacia especializado no mercado cinematográfico, defendeu a regulamentação dos mercados audiovisuais – os mecanismos de financiamento cruzado na industria audiovisual (envolvendo dinheiro da televisão) e a proteção do mercado têm feito com que a cinematografia francesa seja aquela que mais ganha dinheiro na Europa. Brehm explica que os incentivos de seu país (cerca de 150 milhões de euros/ano) podem ser de âmbito federal ou estadual (16 estados). Fazer uso desses incentivos em co-produções requer o envolvimento de profissionais alemães, assim como locações na Alemanha.

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