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Depois de ser premiado em Cannes, “Baby” vence como Melhor Filme no Festival de Biarritz

Marcelo Caetano no Festival de Biarritz (Foto: Agence Photomobile)

O longa brasileiro “Baby” incluiu mais uma conquista em seu currículo com o prêmio Abraço, concedido ao melhor filme no Festival de Biarritz. O diretor Marcelo Caetano recebeu o troféu das mãos do ator argentino Leonardo Sbaraglia (“Relatos Selvagens”) após deliberação do júri. Ainda em Biarritz, o diretor venceu o prêmio de Melhor Documentário no Bal-Lab, mercado destinado a projetos de longa, por seu novo projeto, “Pantera”. Também na última semana, ele esteve presente no Encontro de Festivais LGBTQIA+ Ibero-Americanos, onde recebeu pessoalmente o Sebastiane Latino, prêmio do Festival San Sebastiàn de Melhor Filme Queer Latino do ano. 

Neste mês, o longa terá sua estreia nacional no Festival do Rio, com sessão no dia 7, às 21h45, no Estação NET Gávea. Ainda em outubro, “Baby” participa dos festivais de Londres, Chicago, Hamburgo e Morelia. Também terá sua primeira exibição norte-americana no Newfest, festival LGBTQIA+ de Nova York, seguida das participações no OUTshine (Miami) e Way Out Fest (Albuquerque). Na França, o longa terá passagens por três festivais: Et alors Perpignan, Effervescence Mâcon e o Festival de Direitos Humanos de Saint Paul Trois Châteaux. Ao todo, ele já soma 50 participações em festivais. 

Na história, quando o jovem Wellington (“Baby”, interpretado por João Pedro Mariano), deixa o Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, é acolhido por Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa. Priscila (Ana Flavia Cavalcanti), a ex-mulher de Ronaldo e mãe de seu filho, e sua parceira Janaína (Bruna Linzmeyer) abrem as portas de sua casa para que Baby possa se encontrar em uma nova família. 

O filme teve sua estreia mundial em maio, na 63ª Semana da Crítica de Cannes, com presença de parte da equipe e elenco, incluindo Ricardo Teodoro, vencedor do prêmio de Melhor Ator Revelação. Também passou pelo festival de Wroclaw, na Polônia. A distribuição do longa já foi confirmada em 15 países além do Brasil: Grécia, República Tcheca, Eslováquia, Indonésia, Bélgica, Luxemburgo, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Áustria, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia e Holanda. Todos os acordos foram firmados durante o Marché du Film no Festival de Cannes, pela agência de vendas M-appeal, que também representou “Corpo Elétrico”, primeiro filme de Caetano. Entre sua trajetória de festivais, “Baby” também foi destaque no Festival de Lima, onde foi eleito Melhor Filme LGBTQIA+ e venceu o Gio de Melhor Atuação pelo trabalho de Ricardo Teodoro, que protagoniza o longa ao lado de João Pedro Mariano. 

“Baby” é uma coprodução oficial Brasil-França-Holanda e contou com recursos públicos geridos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre National Du Cinéma Et de L’Image Animée e do Institut Français. Foi produzido com o apoio do Hubert Bals Fund (HBF) do Festival de Roterdã e do Netherlands Film Fund (NFF). É uma coprodução da Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição. 

 

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