Até o governo Collor (1989/90), o cinema brasileiro dispunha de 126 dias por ano de reserva de tela (obrigatoriedade de exibição) em cada sala. Com o desmantelamento da Embrafilme, Concine etc, esta reserva acabou. O Ministério da Cultura vinha buscando uma forma de recuperar este tipo de instrumento para garantir a exibição dos filmes brasileiros. Segundo Djalma Santos, diretor do sindicato da indústria cinematográfica do Rio de Janeiro – Sindicine-Rio -, "naquela época eram produzidos 120 filmes de longa metragem por ano. Atualmente estão em diversas etapas de produção cerca de 100 filmes. Em 97 devem ficar prontos perto de 50. Isto significa que haverá material mais que suficiente para cumprir a obrigatoriedade de exibição".