Está em exibição promocional um novo canal de esportes, o NSC (National Sports Channel) que, apesar do nome, é um canal brasileiro e deve se dedicar a eventos esportivos de caráter regional mas com interesse nacional. O canal, marcado para estrear oficialmente no final de março, fez no último domingo, dia 1º, sua primeira transmissão esportiva direto e ao vivo, através do canal 51 da Tecsat: o jogo entre XV de Novembro e Internacional, válido pelo campeonato gaúcho de futebol. A transmissão do campeonato pelo canal, cuja sede é em São Paulo, deu-se através de uma parceria feita entre o NSC e a TV2 Guaíba, de Porto Alegre.
Jornalistas esportivos
O canal esportivo tem no seu quadro de investidores um grupo de jornalistas com experiência em transmissões esportivas em rádio e TV. À frente do grupo está o jornalista esportivo Octávio Muniz que, embora não revele os investimentos na nova programadora, diz haver no mercado uma lacuna de eventos não cobertos pelos atuais canais e que serão o foco do NSC. "Claro que não vamos entrar de cara em disputas como o Campeonato Brasileiro, Paulista, Olimpíadas etc, mas identificamos com nossa experiência esportes muito importantes que hoje não são cobertos em nível nacional. Temos de entender que o Brasil não é apenas São Paulo e Rio de Janeiro e que, embora os maiores anunciantes estejam nestas praças, nas outras há anunciantes locais." De acordo com Muniz, para o canal se viabilizar, foi necessário um novo modelo de negócios. A associação feita com a TV2 Guaíba para a transmissão do Gauchão é um exemplo. O canal será oferecido a todo o mercado de TV por assinatura. No futuro, a idéia é a expansão para a América Latina – daí o nome em inglês e o logotipo, que fazem lembrar do extinto PSN, onde, aliás, Muniz trabalhou.
Looping
Por enquanto, o canal 51 da Tecsat transmsite para toda a base um "looping" promocional com o que o canal pretende realizar ao longo do ano. Octávio Muniz diz que já foram recebidos três mil e-mails com sugestões de programação feita pelos assinantes. De acordo com ele, 75% dos eventos sugeridos pela audiência não estão sendo cobertos por nenhuma das emissoras atualmente no mercado, no que ele identifica uma grande oportunidade.