Carlos Capellão, diretor da SET, apresentou nesta sexta, 2, o desenho do Projeto Piloto de TV Digital. A idéia inicial era testar as aplicações possíveis dentro de um padrão de TV digital previamente escolhido. Com a demora na definição do padrão, a SET vai adiantar o projeto e testar novamente cada um dos padrões. ?Com os novos testes nós podemos ajudar a Anatel a agilizar a definição?, disse Capellão.
A proposta é fazer uma experiência realista de como deve funcionar a TV digital no país do ponto de vista da radiodifusão, da produção de conteúdo, da indústria de produtos de consumo e profissionais, da publicidade e das instituições de pesquisa e ensino.
O empreendimento será montado em forma de consórcio, com encargos rateados entre as empresas associadas à SET, que podem aderir ao projeto adquirindo cotas de participação. Além das contribuições dos cotistas, a SET pretende sustentar a emissora com doações e empréstimos de equipamentos por parte dos fabricantes, verbas para pesquisas oferecidas por programas de governo ou instituições públicas e, se houver tempo ocioso na emissora, através da prestação de serviços mediante contrato.
A estrutura será semelhante à de uma emissora comercial, com sistemas de exibição, de codificação e medição e de transmissão e irradiação.
Associações, sindicatos e federações ? como Abert, Eletros, Abinee e ABTA, por exemplo ? não poderão participar do projeto, para forçar os associados a subscreverem-se individualmente ao projeto. As mantenedoras dos padrões de TV digital também não poderão se associar.
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