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Audiência de canais brasileiros equivale ao dobro dos ingressos de cinema, diz Curta

Julio Worcman, CEO do Canal Curta

Apenas oito canais brasileiros superqualificados e/ou com foco cultural são responsáveis, hoje, por nada menos do que 49% das exibições de conteúdo nacional independente. Segundo levantamento feito pelo Canal Curta!, entre 2015 e 2023, o conteúdo brasileiro independente teve pouco mais de 200 mil exibições, das quais 99 mil foram nos canais Curta, Canal Brasil, CineBrasilTV, Arte1, Music Box, Prime Box e TV Ratimbum, sendo que se contados os quatro superbrasileiros o percentual foi de 37%. Esses dados, disse Julio Worcman, diretor do Canal Curta, em evento realizado pelo canal nesta sexta, 2, no Rio de janeiro, mostram a importância de que estes canais tenham acesso aos recursos de fomento do audiovisual nacional.

Os dados compilados pelo Curta junto à Claro trazem um dado ainda mais relevante: a exibição do conteúdo nacional nestes canais apenas no ano passado foi o equivalente, em horas, a 88 milhões de ingressos em salas de cinema. Em 2023, foram vendidos 15 milhões de ingressos para filmes nacionais, e o melhor ano da história (2016), rendeu 30 milhões de tickets. “O que a gente vê é que os nossos canais, apesarem de serem de nicho e terem uma audiência limitada, ainda assim têm muito mais horas assistidas do que salas de cinema. Se forem somadas ainda as audiências da TV Brasil e da TV Cultura, conforme os dados apurados pela Claro nos set-top boxes, e extrapolados para toda a indústria (a Claro tem 50% de market share) seria, em horas, o equivalente a 138 milhões de ingressos.

“Isso mostra a importância de termos um olhar atento aos canais brasileiros qualificados, aos Cabeqs, aos superbrasileiros, aos canais que captam recursos junto ao FSA para produzir. Vemos hoje uma desidratação dos recursos para TV por assinatura, sob o falso argumento de que a TV por assinatura morreu e não tem audiência. Os números mostram que isso não é verdade”, diz Worcman.

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