O Canal Futura lança a 15ª edição do Doc Futura com uma novidade. Além do formato de longa documental, o edital abre também a categoria de curta documental. O objetivo é ampliar ainda mais a participação de cineastas e produtoras independentes para reafirmar o compromisso do canal com uma programação educativa inclusiva e com múltiplas vozes representando a diversidade dos territórios brasileiros. Os interessados podem conferir o edital online e realizar a inscrição até o dia 8 de novembro. Ao longo dos últimos 15 anos, o Doc Futura selecionou produções que incentivam o debate e colocam na pauta nacional as situações, problemas, conflitos e dilemas encontrados dentro dos universos apresentados. Algumas delas receberam indicações ao Emmy, como “De Volta”, em 2014, e “A Primeira Pedra”, em 2019.
A edição é comemorativa pelos 15 anos do Doc Futura e terá como tema os 17 ODS’s, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, criados pela Assembleia Geral da ONU em 2015, como um pacto global para reduzir os efeitos trazidos pelas mudanças climáticas no mundo. O edital Doc Futura selecionará projetos em duas categorias, longa e curta-metragem. Os projetos selecionados na primeira etapa do edital passarão por uma rodada de pitching com banca de especialistas convidada pelo Canal Futura e, ao final desse processo, serão vencedores do edital um longa-metragem de até 120 min e 15 curtas de até 15 min.
Para ajudar aos interessados, o Canal Futura – em parceria com a co.liga, escola digital de economia criativa -, oferecerá uma aula aberta sobre pitching para preparar os inscritos para a etapa de apresentação dos projetos para a banca. O acesso será pelo site da plataforma.
O edital Doc?Futura?dará liberdade para que o realizador busque o olhar mais original para o tema. Não há restrição sobre a quantidade mínima de ODS’s a ser trabalhada na proposta de documentário, assim como as formas de narrativa. Os projetos serão acompanhados pela equipe do Futura em todas as suas fases, desde a pré-produção até a etapa de finalização. Os trabalhos serão lançados na Mostra Futura, que vai acontecer pela primeira vez (em data a ser anunciada), e exibidos posteriormente no Canal Futura, sendo ainda disponibilizados gratuitamente no Globoplay.
R$ 5 mil para apoiar a produção de um curta de até 15 min chega a ser vergonhoso. Com esse valor, faz-se um curtíssima, de 1 min, com uma pessoa sendo roteirista, camera, diretor etc. E o Futura ainda fica com 50% dos direitos autorais e exibição primária da estreia do canal. Se a ideia era realmente incentivar as produtoras independentes, ficaram muito aquém disso… Tem muitos editais da Lei Paulo Gustavo, em cidades do interior, que liberaram mais recursos que isso (e os agentes culturais ainda ficaram com 100% dos direitos autorais.