O canal CNBC, da Times Brasil CNBC, foi apresentado a parceiros, autoridades e anunciantes nesta sexta-feira, 1º de novembro, em São Paulo, com a promessa de oferecer jornalismo econômico de qualidade ao público brasileiro. O canal terá 15 horas de notícias ao vivo por dia, divididas em mais de 11 telejornais, e contará com mais de 350 profissionais, entre jornalistas e demais colaboradores. Sua sede no Brasil será na avenida Faria Lima, em São Paulo.
De acordo com Douglas Tavolaro, presidente e fundador da CNBC no Brasil, o canal chega ao país após anos de desenvolvimento em parceria com a CNBC International. "Nascemos como resultado de dois anos de estudos e pesquisas em conteúdo e programação com o apoio da CNBC International. Nos últimos anos, eu mesmo realizei dezenas de viagens aos Estados Unidos, dediquei centenas de horas para desenvolver o projeto", disse Tavolaro.
Tavolaro adiantou que a marca estará presentes em diversas frentes no Brasil. "Estamos criando novas unidades de negócio do nosso canal, com cursos, palestras, mentores de educação financeira, turismo empresarial, TV em aeroportos e uma empresa de eventos. Está tudo em pleno desenvolvimento".
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância do canal para o debate econômico no país. "Nós temos um bom jornalismo econômico no Brasil, mas eu penso que a dedicação que vocês vão oferecer para esse tema e a qualidade da programação vai fazer com que mais pessoas se interessem em discutir o nosso dia-a-dia econômico e possam participar mais da vida política nacional", afirmou Haddad.
Já o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ressaltou o papel da televisão brasileira na manutenção da democracia. "A gente vem trabalhando desde o início do governo do presidente Lula nessa direção, buscando que o setor da televisão brasileira, da rádio brasileira se mantenha forte, ativo, porque é um setor que tem responsabilidade, um setor que é responsabilizado pela informação passa todos os dias para o cidadão", disse Filho.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Roberto Barroso, alertou para os riscos da desinformação na era digital. "O mundo e o Brasil sofrem os efeitos positivos e negativos da Revolução Tecnológica. Os efeitos positivos abundam na Internet com a democratização, o acesso à informação, ao conhecimento e ao espaço público. De outra parte, no entanto, a Revolução Tecnológica também abriu avenidas para a desinformação, para os discursos de ódio, para as teorias conspiratórias", afirmou Barroso. "De modo que é muito importante esse lançamento e considero institucionalmente importante que a imprensa tradicional, que os meios de comunicação tradicionais reocupem um espaço público na vida brasileira. Porque é a imprensa tradicional que tem a capacidade de criar um conjunto de fatos comuns sobre os quais as pessoas vão formar as suas opiniões", completou.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também destacou a importância da imprensa livre para o combate às notícias falsas. "Para evitar as notícias falsas, nada como imprensa livre e notícias verdadeiras. Aliás, Victor Hugo dizia que o diâmetro da imprensa é o diâmetro da civilização", disse Alckmin.
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