Discovery apresenta seu serviço global Discovery+

A Dicovery anunciou nesta quarta, 2, o lançamento de seu serviço de streaming nos Estados Unidos, o Discovery+, no dia 4 de janeiro de 2021. O lançamento global inicialmente atingirá 25 territórios e já começou no Reino Unido, Irlanda e Índia. Os países nórdicos, Itália, Espanha e Holanda também estarão entre os primeiros a receber o serviço. No mercado americano, o Discovery+ custará US$ 4,99 ao mês, em um modelo suportado também pela publicidade, e US$ 6,99 no modelo livre de anúncios.

No evento de lançamento, transmitido online, o presidente e CEO da Discovery, David Zaslav, afirmou que o grupo de mídia vem trabalhando nos últimos dois anos no desenvolvimento do novo serviço. De acordo com ele, o novo produto contará com "mais propriedades e mais vantagens que qualquer outro serviço". "Acreditamos que o Discovery + é o complemento perfeito para cada portfólio de streaming", completou.

O lançamento nos Estados Unidos já conta com parceria com a Verizon, que incluirá o serviço em determinados pacotes de futuros e atuais assinantes. De acordo com o CFO do grupo, Gunnar Wiedenfels, a parceria acelera e dá segurança ao lançamento.

O Discovery+ chega nos EUA com um acervo de mais de 55 mil episódios de conteúdo não ficcional (non-spcripted) de 2,5 mil programas atuais e clássicos dos seus canais HGTV, Food Network, TLC, ID, OWN, Travel Channel, Discovery Channel e Animal Planet. Os conteúdos cobrem verticais populares em que as marcas Discovery se posicionam com destaque, incluindo estilo de vida e relacionamentos; casa e comida; crimes reais; paranormal; aventura e história natural; ciência, tecnologia e meio ambiente.

Além do conteúdo original das marcas da Discovery, o serviço contará ainda com o conteúdo não ficcional de A&E, The History Channel e Lifetime, agregando mais de 1,5 mil episódios. Também oferecerá com exclusividade no streaming a biblioteca de programação ambiental e natural da BBC, incluindo "The Mating Game", "Planet Earth" e "Blue Planet", além de conteúdo da marca digital The Dodo. O Discovery+ também contará com parcerias de conteúdo com algumas das principais organizações ambientais do mundo, incluindo The Explorers Club, NRDC (Conselho de Defesa de Recursos Naturais), The Nature Conservancy (uma organização de conservação global com sede nos EUA), Oceana e World Wildlife Fund.

Os assinantes nos EUA também terão acesso a novas séries de franquias e personalidades como Chip e Joanna Gaines; Will Packer e Kevin Hart; "90 Dias para Casar"; Bobby Flay e Giada De Laurentiis; Duff Goldman; Amy Schumer; Carla Hall; David Schwimmer; Sir David Attenborough; Ben Napier; Sebastian Maniscalco; Joe Kenda; Mike Rowe e outros.

No primeiro ano o Discovery+ lançará mais de mil horas de conteúdo original e exclusivo.

O grupo já conta, desde o lançamento, com patrocinadores no modelo com publicidade. Os parceiros inaugurais incluem Boston Beer Company, Kraft Heinz, Lowe's e Toyota, com mais parceiros a serem anunciados em breve. De acordo com a Discovery, as cargas de anúncios serão mais leves no Discovery+, tornando cada interação do consumidor "poderosa e impactante".

Internacional

Internacionalmente, a Discovery lançará o serviço no idioma local, em mais de 25 países no primeiro ano, incluindo América Latina, Brasil e partes da Ásia. Na Irlanda e no Reino Unido, o serviço foi lançado no último mês em parceria com a Sky. Também já foi anunciada parceria com Tim para lançamento na Itália no início do próximo ano.

Nos mercados europeus o Discovery+ contará também com o conteúdo e eventos esportivos do canal Eurosport. Começando com os Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo ano, que serão transmitidos integralmente no streaming ao vivo e sob demanda.

Segundo JB Perrette, presidente e CEO da Discovery International, os modelos de negócio terão variação nos mercados internacionais. O modelo ad free será exclusivo em alguns territórios, enquanto outros contarão também com a versão que inclui publicidade. Em alguns poucos mercados onde a Discovery conta com operações de TV aberta gratuita, o modelo com publicidade será exclusivo. Os preços devem ser semelhantes aos praticados no mercado americano, "adaptados às dinâmicas locais".

A distribuição, diz Perrette, também seguirá o modelo de parceria com operadoras de TV paga, serviços móveis e banda larga.

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