GNT exibe a série "Amor e Sorte"

Após ser exibida na TV Globo, a série "Amor e Sorte" ganha as telas do GNT. A partir desta quarta-feira, dia 2 de dezembro, às 22h, o público vai poder rever e acompanhar, semanalmente, as histórias sobre as dores e as delícias dos relacionamentos em quarentena – seja com o companheiro, um estranho ou até mesmo com a mãe.

Criada por Jorge Furtado, a série retrata desafios atuais, sem deixar de lado o humor. "Todos nós estamos vivendo pela primeira vez a experiência de uma doença que atinge qualquer um, de qualquer lugar, a todo tempo. E isso muda tudo. A nossa maneira de ver a vida, o mundo, a saúde, os governos, a política, a ciência…tudo se transforma. E a dramaturgia vai mudando junto. Ela tem essa função, é um exercício da emoção, como uma aeróbica para a alma. Isso é importante para a gente entender o que está acontecendo", diz o autor.

Com quatro tramas independentes, a série conta com direção artística de Patricia Pedrosa nos episódios "Linha de Raciocínio", que traz Lázaro Ramos e Taís Araujo como Cadu e Tabata – um casal que em meio à quarentena se depara com ideias divergentes sobre questões ideológicas, resultando em uma grande DR; "Territórios", com Fabiula Nascimento e Emilio Dantas vivendo Francisco e Clara, marido e mulher que veem seu casamento em crise, já à beira do divórcio. No entanto, pegos de surpresa pela pandemia, eles precisam ficar confinados no mesmo espaço; e "A Beleza Salvará o Mundo", que traz Caio Blat e Luisa Arraes interpretando Manoel e Teresa. Ele, que sonha em ser diretor de cinema e ela, uma atriz ascensão que precisa parar seus projetos por causa da pandemia, descobrem que um caso de amor de fim de semana vai durar mais que imaginam.

"Quando fizemos 'Amor e Sorte', no auge da pandemia, as incertezas eram enormes. Por isso, enquanto premissa da série, não foi permitida a entrada de nenhum profissional na casa dos atores (cenário escolhido para a gravação do episódios). Eles operaram os equipamentos e executaram todas as funções de um set de filmagem com o direcionamento remoto de uma equipe inteira. Um desafio repleto de limitações, um trabalho de resistência em tempos sombrios, daqueles que dão um orgulho danado de rever. Essa série fala sobre o tempo, sobre as relações que se construíram ou se modificaram, nesse momento que persiste em durar. Relembrá-lo, ainda em seu curso, nos traz camadas e mais camadas de novas reflexões", comenta Pedrosa.

Já em "Gilda e Lúcia", protagonizado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, a direção artística é de Andrucha Waddington, com direção de Pedro Waddington. Na história, Lúcia leva Gilda para a Serra a fim de garantir o isolamento social da mãe. A convivência forçada faz com que o relacionamento conflituoso, em que as diferenças se destacam, passe por transformações. O episódio, que encerra a exibição no GNT, conecta o público diretamente com o especial de fim de ano da TV Globo "Gilda, Lúcia e o Bode", que traz mãe e filha juntas na continuação da trama exibida na série, e vai ao ar no dia 25 de dezembro.

Pensado para o cenário de isolamento social, o projeto precisou encontrar soluções para que a direção artística, direção de fotografia, produção de arte, tecnologia e som, além de figurino e caracterização, pudessem acontecer de forma 100% remota – com exceção do episódio "Gilda e Lúcia", que contou com gravação in loco. Neste processo, o elenco não só atuou ativamente junto às demandas das áreas, como também foi responsável pela operação das câmeras.

"Amor e Sorte" tem episódios com roteiros assinados por Jorge Furtado, Antonio Prata, Chico Mattoso e Fernanda Torres ("Gilda e Lúcia"); Alexandre Machado ("Linha de Raciocínio"); Adriana Falcão e Jô Abdu ("Territórios"); e Jorge Furtado, Caio Blat e Luisa Arraes ("A Beleza Salvará o Mundo").

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