Três quartos dos britânicos acessaram conteúdo online sob demanda em 2015

O Ofcom, órgão regulador das comunicações no Reino Unido, divulgou esta semana um amplo estudo sobre o consumo de conteúdo online e sob demanda. O estudo mostra que o conteúdo online e sob demanda vem crescendo em popularidade entre adultos e está amplamente difundido no Reino Unido. Quase três quartos (74%) dos adultos assistiu a um conteúdo sob demanda online nos últimos 12 meses, aponta o estudo. Entre os mais jovens, a adoção é praticamente universal, chegando a 96% dos jovens com idades entre 16 e 24 anos; e caindo para um terço (35%) entre adultos com mais de 65 anos.

O estudo recém divulgado é referente ao ano de 2015 e traz a comparação com estudo semelhante feito no ano anterior. Chama atenção a rápida evolução na adoção da tecnologia online e sob demanda para conteúdo audiovisuais na região. Comparando com o ano anterior, o crescimento foi de três pontos percentuais. Em 2014, 71% tinham acessado um conteúdo online sob demanda nos 12 meses anteriores. O crescimento foi mais expressivo nos adultos mais velhos, saltando de 69% para 76% entre aqueles com idades entre 45 e 54 anos; de 61% para 68% para a faixa que vai de 55 a 64 anos; e de 32% para 35% entre os com mais de 65 anos.

Os serviços mais acessados são os de catch-up TV, assistidos por 57% dos adultos, enquanto os conteúdos curtos postados em redes sociais e os conteúdos gerados por usuário do YouTube são vistos por 51% e 45%, respectivamente.

Conteúdos preocupantes

O estudo traz ainda a exposição da população a conteúdos preocupantes, como bullying, vocabulário chulo, violência, maus tratos a animais, uso de drogas, descriminação etc. Em geral, a exposição a estes tipos de conteúdo se manteve estável de um ano para o outro, sendo que 12% se disse exposto. No entanto, entre as idades mais baixas, a proporção cresceu substancialmente: 24% dos jovens com idades entre 12 e 15 anos disseram ter sido expostos a conteúdos preocupantes nos últimos 12 meses – um salta de oito pontos percentuais.

Veja a pesquisa na íntegra aqui.

 

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