Programadoras dizem estar em dia com novas regras

"Há cinco anos já registramos todos os títulos que exibimos e, neste aspecto, o impacto das novas regras do audiovisual será absorvido", conta Paulo Barata, gerente geral do canal USA (sociedade entre a Globosat e o USA Networks). "O canal concorda com a iniciativa de desenvolver ações de incentivo à produção audiovisual brasileira", diz. Para Paulo Barata, "o maior desafio é encontrar o ponto de equilíbrio entre essa produção e a sustentação financeira do canal".
Os canais Discovery (são seis) contam com uma recém-instalada diretoria regional no Brasil para programação. A titular do cargo, Beth Carmona, diz que sua fixação no País acontece porque o Brasil "não só agora, mas sempre tem sido visto como um mercado muito importante, que é diferenciado dos demais da América Latina e que, portanto, necessita de um olhar um pouco mais atento". Segundo ela, ainda é difícil falar em valores na questão da Ancine, mas Beth celebra que a programadora conseguiu abrir uma porta de conversação, mostrando que a Discovery "não quer estar aqui só para ganhar dinheiro". Ela lembra que a empresa é a maior incentivadora da produção independente no mundo: "Não somos um grupo com estúdios próprios de produção; temos, sim, um corpo para administrar os produtores", explica. Ela enumera projetos que a programadora tem desenvolvido com as produtoras brasileiras (Giros, Grifa, Idéia Fixa, Comunicação Alternativa, Pólo de Cinema, entre outras). "Em alguns casos, financiamos de 60% a 100% das produções", diz Beth Carmona.

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