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Paramount tem streaming como motor de crescimento e força de aquisição como diferencial competitivo

Fabricio Proti, SVP de Ad Sales Multiplataforma Latam & Country Manager Brasil da Paramount

O Brasil é um dos países mais importantes na estratégia global da Paramount na atualidade. Segundo Fabricio Proti, SVP de Ad Sales Multiplataforma Latam & Country Manager Brasil, o grupo tem uma história consolidada na região, que passa, por exemplo, pelas grandes audiências e cases de sucesso da MTV, os conteúdos infantis da Nickelodeon e a chegada do Porta dos Fundos, em 2017. 

“O nosso negócio de TV no Brasil, somado à perspectiva que temos com nossas plataformas de streaming, Paramount+ e Pluto TV, torna o país estratégico para nós. Fizemos investimentos massivos em marketing e produção e adquirimos direitos esportivos – tudo isso para traduzir nosso posicionamento que conta com o streaming como motor de crescimento e a força de aquisição como diferencial competitivo. Temos a fortaleza dos canais lineares, os eventos ao vivo, que fortalecem as marcas, a capacidade de produção local e global e, claro, nossas linhas de licenciamento, que levam nossas marcas aos supermercados e shoppings. O que buscamos hoje é a máxima eficiência desse ecossistema. Nossas diferentes linhas de negócio são grandes oportunidades. Com o streaming, mudamos de patamar. É um cenário otimista”, disse o executivo nessa quarta-feira, dia 3 de agosto, durante sua participação no PAY-TV Fórum, evento organizado pelas publicações Tela Viva e Teletime. 

Contexto multiplataforma é irreversível 

A chegada das novas plataformas foi bastante positiva para a Paramount. “Vamos completar o ano com uma receita maior vinda do streaming no comparativo com o business tradicional, o que é muito positivo. A Pluto TV, por exemplo, tem receita de publicidade maior do que dos canais lineares. O Paramount+ gera uma receita robusta também. Nosso trabalho, agora, é reinventar a Pay TV, o que passa por repensar o formato com a indústria, ao mesmo tempo em que continuamos fortalecendo nossos negócios de streaming. Já estamos nesse processo: criar valor para os novos negócios e sustentar e manter o business tradicional”, explicou Proti. 

Pioneirismo no modelo AVOD 

A Pluto TV, serviço de streaming gratuito do grupo, foi pioneira no modelo monetizado via publicidade no Brasil. A plataforma chegou ao país há 18 meses, combinando canais lineares e VoD, podendo ser acessada por qualquer device, sem a necessidade de cadastro. “Nossa receita publicitária cresce três dígitos e o número de usuários também segue aumentando. É um crescimento orgânico. No entanto, estamos num momento inicial de posicionamento das plataformas AVOD, no sentido do mercado publicitário começar a entender. A Pluto não vai conseguir fazer isso sozinha, temos que criar um ecossistema. A oportunidade é gigante, pois o produto é bem aceito pelos consumidores que não podem ou não querem pagar”, ressaltou. 

Internamente, a Pluto não é vista como um negócio isolado. “Ela faz parte do nosso ecossistema. É um produto que entra para agregar, e não para competir”, garantiu o executivo. 

Relevância do conteúdo nacional 

Na Pluto, 40% do conteúdo é da Paramount, contra 60% vindo de parceiros. “Nosso foco em relação ao desenvolvimento de conteúdo local é mais pautado para o Paramount+. Nesse sentido estamos investindo bastante. Neste ano, já lançamos quatro produções locais, sendo a mais recente o documentário “Adriano, Imperador”, que já é o Top 1 de audiência na plataforma. É um conteúdo que fez sucesso aqui e que vai viajar, o que uma premissa importante para nós, isto é, produções locais que façam sentido aqui e no resto do mundo também”, pontuou. 

Atualmente, o grupo conta com duas casas produtoras: o Porta dos Fundos, que produz para clientes variados, o que incluiu o Paramount+ mas também outras plataformas, como HBO Max, e o VIS, que é o estúdio próprio. Ambos são atuantes na estratégia de produção local da Paramount. 

Aquisição de direitos esportivos 

“Temos como objetivo produzir conteúdo para todas as audiências, e tinha um pilar importante que faltava: os esportes. Temos isso bem definido em países como Estados Unidos e Índia, mas no Brasil estava faltando”, apontou Proti. “A aquisição dos direitos da Libertadores foi um passo importante nesse sentido. É um caminho que não para, temos planos mais profundos. Isso muda nosso posicionamento no Brasil e mostra nosso apetite competitivo”, definiu. 

Por contrato, a Libertadores será exibida por meio do Paramount+, mas o executivo não descarta que novos direitos sejam adquiridos, desta vez com exibição também em Pluto TV. 

Diferencial competitivo 

Diante desse cenário multiplataforma em que vivemos, com a existência de inúmeros serviços de streaming e o constante lançamento de novas marcas, Proti analisa: “O mercado está muito competitivo e é cedo para dizer quantos players serão bem sucedidos nesse ambiente. O que norteia nossas decisões em relação ao direct-to-consumer é a fortaleza das nossas marcas icônicas, que transcendem plataformas, tecnologias e gerações. A construção de marca e o catálogo robusto de conteúdo com franquias e IPs são nossos grandes pilares para competir”. 

Futuro 

O mercado encontra-se em um momento de consolidações globais, com mega fusões acontecendo. Nesse contexto, a Paramount não descarta parcerias. “Temos estratégias claras e estamos abertos a parcerias para crescer. No Canadá, por exemplo, Pluto TV foi lançada em parceria com uma TV aberta, assim como nos países nórdicos. Crescimento orgânico e construção de parceria formam o caminho. Temos dois produtos de streaming muito bem posicionados e estamos seguros”, concluiu. 

Na foto, Fabricio Proti, SVP de Ad Sales Multiplataforma Latam & Country Manager Brasil da Paramount, no Pay-TV Forum 2022. Crédito: Marcelo Kahn

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