A venda da sua participação na BCP (celular da banda B em São Paulo) no final de 98 deu ao grupo RBS uma situação relativamente cômoda para enfrentar a atual crise cambial. O negócio representou uma entrada de US$ 150 milhões no caixa da empresa. Deste total, US$ 50 milhões foram utilizados para o pagamento de eurobonus na data de vencimento de uma parcela. O restante desta dívida (US$ 125 milhões) vence em 2007. Portanto, com US$ 100 milhões em caixa, o grupo gaúcho sente-se confortável, com um hedge que lhe permite enfrentar com tranqüilidade o câmbio volátil do início do ano. Segundo fonte da direção do grupo, as dívidas em dólares restantes provêem apenas de linhas comerciais normais (importação de papel, fotolito, equipamentos etc).