"Quem produz conteúdo audiovisual apenas para TV paga no Brasil vai quebrar!", afirmou Guilherme Stoliar, superintendente comercial do SBT. Ele participou do III Fórum Brasil de Programação e Produção, realizado nestas terça, dia 4, e quarta, dia 5. Ele ponderou sua colocação lembrando que a TV paga não tem massa crítica para viabilizar economicamente a produção audiovisual independente, uma vez que as próprias TVs abertas já enfrentam muita dificuldade para rentabilizar suas produções. Stoliar é também sócio e fundador da TV Alphaville, uma das primeiras redes de cabo no Brasil. Segundo o executivo, contudo, o volume de assinantes no País, mesmo que não crescesse mais, permitiria uma indústria rentável, mas algumas consolidações seriam necessárias.
Júlio Bartolo, diretor geral da ESPN Brasil, afirmou que de fato a produção de conteúdo no Brasil é algo complicado do ponto de vista financeiro. "É uma iniciativa que requer acionistas comprometidos com um projeto de longo prazo", explica, lembrando que o ESPN Brasil chega ao seu sétimo ano de existência ainda sem chegar ao break even. Bartolo também participou dos debates do III Fórum Brasil.
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