A partir desta terça-feira, dia 6 de julho, a Discovery disponibiliza à audiência e ao mercado a edição 2021 da iniciativa “Vai Por Elas”, um conjunto de ações e conteúdos multiplataforma que incluem a divulgação do estudo e minidocumentário inéditos “A Falsa Farsa”, uma série de três curtas-metragens protagonizados por mulheres como Luíze Tavares, fundadora do PerifaCon, e Neon Cunha, ativista, além de pílulas de 25 segundos e uma série com oito podcasts apresentada por Marina Santa Helena.
Com presença em todos os canais Discovery (exceto Discovery Kids), além das respectivas redes sociais e plataformas VoD, “Vai Por Elas” continua a desafiar os estereótipos relacionados ao consumo de conteúdo por mulheres, trazendo discussões e debates desenvolvidos com a consultoria de uma série de profissionais, entre elas a psicanalista Ciça Conte, a Head of People da consultoria de tecnologia ThoughtWorks Grazi Mendes e a semioticista Fani Hisgail.
Com a ajuda de inteligência de dados, a audiência feminina é mensurada constantemente, possibilitando a distribuição dos conteúdos da iniciativa com alcance e engajamento otimizados.
“Produzir conteúdo baseado na vida real e que, portanto, reconheça a mulher real, a riqueza na diversidade, no desvio do ‘script’ que determina padrões e regras: esse sempre foi nosso diferencial. Nos canais Discovery, a feminilidade é plural, diversa e desvia de clichês equivocados que determinam o que seria um conteúdo feito para mulheres. Estamos atentos às pautas, debates e causas contemporâneas e transportamos isso para ‘Vai Por Elas’, um conjunto de conteúdos relevantes que configuram uma entrega consistente tanto para a audiência, quanto para as empresas parceiras”, afirma em nota Mariana Abreu, diretora de Insights & Analytics da Discovery.
Neste ano, o tema de “Vai Por Elas” é o “fenômeno da impostora”, assunto que ganhou espaço nas discussões on e off-line e que pela primeira vez será destrinchado em um estudo completo, chamado de “A Falsa Farsa”. Com abordagem mista, quantitativa e qualitativa, e análises em profundidade, o estudo é o primeiro a trazer dados nacionais sobre o tema, contribuindo com reflexões sobre o que significa esse fenômeno e, sobretudo, o que explica sua incidência mais frequente entre as mulheres. Os resultados obtidos nas entrevistas encontram dados internacionais e achados sociológicos recentes, apontando para alguns dos principais desafios da mulher brasileira em nossos tempos.
Nunca estar à altura das próprias conquistas; sensação de ser uma farsa que pode ser descoberta a qualquer momento; culpa exacerbada diante de defeitos e fracassos que fazem parte da vida: esse conjunto de “sintomas” está entre os que tipificam aquilo que as psicólogas americanas Pauline Rose Clance e Suzanne Imes definiram como a “Síndrome do impostor”, ainda em 1978, e que hoje ganha destaque na versão do século XXI, marcada sobretudo pelo recorte de gênero.
“A Falsa Farsa” aborda o tema dividindo-o em cinco partes: “Sintomas”, “Causas”, “Sinais”, “Tipos de impostora” e “Como agir?”. Na primeira delas, o estudo revela que 58,7% das respondentes têm medo de não corresponder às expectativas dos outros e 59,6% temem não parecer confiantes no que fazem. Os dados encontram ecos em um recente estudo da KPMG, segundo o qual 75% das executivas relatam sofrer da “síndrome do impostor”.
A seção das causas se aprofunda nos aspectos sociológicos para definir o fenômeno da impostora como resultado de uma conjunção de fatores, entre os quais o machismo estrutural mostra-se preponderante. 87% das respondentes de “A Falsa Farsa”, no entanto, creditam somente a si os ônus do fracasso. Ou seja, em um contexto de desvantagem conjuntural, as mulheres tomam para si a culpa por aquilo que não deu certo e tendem a se transformar em “desculpadoras em série”. As múltiplas jornadas também aparecem no estudo: 73% das participantes passam mais tempo cuidando dos afazeres domésticos do que seus parceiros. Some-se a competitividade do mercado de trabalho e a pressão estética exercida pelas redes sociais e temos os principais elementos que justificam a sobrecarga mental da mulher na atualidade.
Em sua terceira seção, o estudo elenca os sinais do fenômeno da impostora: busca pela perfeição, ultradedicação e isolamento. 76% das participantes se consideram perfeccionistas; 79,4% se sentem mal quando acham que não deram o melhor de si; e 84,9% temem decepcionar aqueles que amam. Ou seja, para aquelas que passam pela jornada da impostora, a cobrança externa é internalizada.
Em sua quarta parte, o estudo define quatro principais tipos de impostora com base em um sofisticado trabalho de cruzamento dos dados obtidos nas respostas com os perfis sócio-demográficos das respondentes. São eles: “Miss Perfeição”; “Com Medo de Decepcionar”; “Colecionadora de Conquistas” e “Virada para a Lua”. Por fim, na seção “como agir?”, o estudo salienta a importância da busca por ajuda e do reconhecimento das vulnerabilidades como atitudes de autocuidado e de generosidade consigo mesma. A íntegra do estudo, com demais dados e detalhamentos, está disponível online.
A iniciativa Discovery “Vai Por Elas” é um esforço que reúne diferentes áreas e profissionais da Discovery Networks no Brasil, incluindo os departamentos de criação, programação, digital, operações, planejamento de mídia, marketing e comunicações. O estudo “A Falsa Farsa” foi feito em parceria com a consultoria de estratégia e conteúdo Magenta Colab, que também é responsável pelo desenvolvimento da marca e do conteúdo da plataforma Vai Por Elas. A edição 2021 de “Vai Por Elas” tem patrocínio da Mitsubishi Motors.
Amei a iniciativa, gostaria de saber mais sobre o assunto.