Base de telefonia fixa volta a cair em junho

Foto: Jean Scheijen/FreeImages.com

Após leve aumento em maio, a base brasileira de telefonia fixa voltou a cair em junho, de acordo com dados da Anatel. Na soma de autorização e concessão do serviço de telefone fixo comutado (STFC), a base brasileira de telefonia fixa totalizou 42,731 milhões de acessos em junho, queda de 0,26%.

No total, a base brasileira de concessionárias encolheu 0,28% (72,4 mil desligamentos), finalizando o sexto mês do ano com 25,358 milhões de acessos. No comparativo anual, a queda já é de 4,08%.

As responsáveis por isso foram as duas maiores bases. A líder Oi, com 14,555 milhões de acessos, caiu 0,18% no mês e já acumula recuo de 6,78% no ano. A segunda maior operadora é a Vivo, com 9,899 milhões de linhas fixas. Mas essa foi a empresa que mais perdeu no mês: 46,7 mil acessos (0,47% de recuo). A quantidade de desconexões mensais é maior até do que no comparativo em relação a junho de 2015: 27,4 mil (0,28%). A Algar ficou praticamente estável no mês, com 729,9 mil linhas. Já a Sercomtel somou 172,1 mil acessos (aumento de 0,39%).

Autorizadas

A agência havia publicado o último balanço errado dos dados segregados das autorizadas em maio. Conforme previu este noticiário, essa base somou 17,410 milhões de acessos naquele mês, caindo 0,21% em junho e totalizando 17,373 milhões. Mas a Anatel também disponibilizou os acessos das autorizadas em julho. Assim, com 17,339 milhões de linhas, a base total das autorizadas voltou a cair no comparativo mensal: 0,19% (33,8 mil desconexões) entre junho e julho. O recuo é de 4,50% comparando com julho de 2015.

Apenas estas empresas mostraram crescimento em 12 meses.

Apenas estas empresas mostraram crescimento em 12 meses.

A Vivo, segunda maior autorizada com 4,746 milhões de linhas (incluindo as adquiridas com a fusão com a GVT), foi responsável pela quase totalidade das desconexões no mês: 31,5 mil (queda de 0,66% em relação a junho), acumulando perdas de 11,41% nos 12 meses. A América Móvil (0,02% de queda) e o grupo de outras empresas (0,99%) foram as demais responsáveis pela retração no mercado. Ainda assim, a AMX continua responsável por mais de 65% da base total brasileira, com 11,297 milhões de acessos.

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