Segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), em maio o País registrou 218,2 milhões de acessos de banda larga, um crescimento anual de 40% ou 62 milhões de adições líquidas. A maior parte é de acessos móveis, que totalizaram 193,6 milhões em maio, crescimento de 46%. Somente de linhas 4G foram 11,6 milhões no mês.
No período de 12 meses, as redes 3G e 4G chegaram a 331 novos municípios, atingindo um total de 4.044 cidades, ou 93% dos brasileiros. Considerando somente o LTE, são 159 cidades, ou 43% da população. Os dados apresentados não discriminam se no total de acessos de banda larga móvel estão incluídas conexões de máquina-a-máquina (M2M), como tradicionalmente era feito pela Telebrasil.
Em banda larga fixa, foram 24,6 milhões, um aumento de 6% (1,4 milhão) no comparativo com maio de 2014. A entidade afirma que, com a infraestrutura, as concessionárias oferecem banda larga gratuita para 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio no programa Banda Larga nas Escolas.
Críticas
No comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, 7, a Telebrasil reafirma a crítica ao aumento do Fistel, argumentando que o reajuste seria sentido pelo consumidor. Além disso, cita que o próprio fundo já arrecadou R$ 60 bilhões desde 2001, mas que apenas 7,4% foram aplicados em fiscalização. "Nesse sentido, mais que evitar um aumento, o setor de telecomunicações defende uma redução nessas taxas para incentivar a expansão da oferta e o aumento da inclusão social, especialmente por meio da banda larga móvel", declara a entidade.