"A TV 3.0 insere a TV aberta na economia digital, traz métricas e modelos de negócios do digital para a TV", diz presidente do Fórum SBTVD

"Estamos em um momento especial para construir uma TV aberta na qual o broadband e o broadcast se conectam em experiência única. Hoje, eles compartilham a mesma tela, mas são animais de espécies diferentes", disse o presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) e diretor executivo de estratégia da Globo, Raymundo Barros, no SET Expo 2023, que acontece nesta semana, em São Paulo. O momento apontado por ele é de aumento da relevância da TV aberta nos lares.

De acordo com os dados apresentados por Barros, a TV aberta voltou a ganhar relevância nos Estados Unidos nos últimos anos, crescendo a combinação de lares que acessam conteúdo com a combinação over-the-air e over-the-top, ou seja, TV aberta e streaming. Em 2024, 100 milhões de lares estavam conectados à TV por assinatura nos Estados Unidos, enquanto 12 milhões estavam conectados à antena de TV e o streaming ainda era incipiente. Atualmente, 25 milhões de lares estão na TV aberta, 54 milhões na TV paga e 53 milhões no streaming. Barros lembrou ainda que a relevância a TV aberta no Brasil é muito maior, com 52% do share de consumo de vídeo.

Para o executivo, a indústria passa por uma transformação sem precedentes. "Estamos vivendo a hora da verdade, de redefinição das principais métricas e modelos de negócios sobre o qual a TV aberta foi desenvolvido. A TV 3.0 insere definitivamente a TV aberta na economia digital, traz métricas e modelos de negócios do digital para a TV", disse.

Segundo ele, a TV 3.0 terá um ecossistema que permitira reunir todos os conteúdos, todos os modelos de negócios e todas as plataformas de distribuição em experiência única de consumo. A ideia, portanto, é ter flexibilidade para que a TV se adapte mudanças no padrão de consumo.

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