Guerreiro, em entrevista exclusiva a PAY-TV Real Time News, avaliou que a conjuntura internacional muito positiva e a supervalorização da propriedade das redes naquele momento (da montagem das redes) levou as empresas de TV por assinatura a fazerem investimentos pesados demais em infra-estrutura: "Este investimento muito forte levou as empresas a imobilizarem uma parte importante do capital com um uso muito baixo para aquele momento e que seria necessário e desejável para movimentar a máquina do negócio. As empresas já devem ter percebido que existe um negócio de redes de telecomunicações e um outro negócio que são os serviços de telecomunicações. E não necessariamente o dono dos dois negócios tem que ser o mesmo. Os dois negócios são muito bons, mas têm enfoques mercadológicos muito diferentes. O negócio de redes é feito no atacado porque os clientes são as empresas de serviços de telecomunicações. O negócio 'serviço de telecomunicações' atua no varejo, trabalhando diretamente com os usuários finais".