MCTI prevê o lançamento de três satélites até 2014

O  Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) trabalha com o cronograma de lançamento de mais três satélites com investimento brasileiro até 2014. O ministro Marco Antônio Raupp, em audiência pública realizada nesta quarta, 9, no Senado Federal, destaca que "isso nunca anconteceu antes em um único mandato presidencial".

O próximo satélite a ser lançado será o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres CBERS 3, previsto para novembro. A família CBERS de satélites é resultado da parceria brasileria com a China, firmada na década de 80. Já foram lançados o CBERS 1, em 1999, o CBERS 2, em 2003, e o CBERS 2B, lançado em 2007 e que operou até o começo de 2010. Esses satélites são usados para monitoramento dos recursos naturais da Terra. Para o Brasil, sua principal finalidade era o imageamento da Amazônia. Desde 2010, essa tarefa é realizada por satélites estrangeiros.

O chefe da assessoria de cooperação internacional da AEB, José Monserrat Filho, explica que o lançamento do CBERS 3 foi inicialmente planejado para o ano passado. O atraso aconteceu em função de restrições impostas pelos EUA na compra de componentes para o satélite. Segundo Monessat, a China compõe uma lista de países que ainda sofrem restrições deste tipo no mercado internacional. O CBERS 3 será lançado do Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, pela família de foguetes também chinesa Longa Marcha.

O acordo de cooperação entre Brasil e China previa uma participação de 70% da China contra 30% do Brasil até o lançamento do CBERS 2B. Para o CBERS 3 e o CBERS 4 – previsto para ser lançado em 2014 – a participação será de metade para cada país.

Além do CBERS 3 e 4, até 2014 deverá ser lançado também o primeiro Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB), totalizando os três satélites previstos pelo ministro. A joint-venture entre Embraer e Telebras para a compra do satélite está em fase final de ajustes. O ministro Marco Antônio Raupp disse que, paralelamente à fundação da empresa, já estão sendo realizadas consultas no mercado para a compra dos componentes do SGB.

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