Operadoras seguem descumprindo metas de banda larga

A Anatel divulgou nesta terça, 9, o resultado das medições da qualidade da banda larga fixa e móvel referente ao terceiro trimestre do ano. De modo geral, cenário permanece inalterado: operadoras seguem descumprindo os índices, especialmente nos Estados do Norte e Nordeste.

Tanto para a banda larga fixa quanto para a móvel, a meta de velocidade média é de 70% da velocidade contratada. Já a meta para a velocidade instantânea é de 30% em no mínimo 95% das medições. Vale lembrar que, desde novembro, esses percentuais foram elevados para 80% e 40%, respectivamente.

Na banda larga fixa, as medições ainda avaliam outros critérios como latência (tempo de transmissão de ida e volta de um pacote de dados), jitter (variação da latência), perda de pacotes e disponibilidade do serviço.

Na Bahia, a Oi descumpre as metas de latência e perda de pacotes na banda larga fixa, enquanto suas concorrentes Net e GVT estiveram em setembro dentro das metas. Chama a atenção o índice da operadora no indicador perda de pacotes: enquanto a meta é 90%, a Oi apresentou 65,16%. Na banda larga móvel, o cenário se repete. Enquanto as concorrentes estiveram dentro da meta, a Oi não conseguiu atingi-la tanto na banda larga móvel quanto na fixa.

No Maranhão, é a TIM quem apresentou índices particularmente baixos. Na velocidade instantânea, a operadora só entregou 30% da velocidade contratada em 54% das medições, quando a meta é 95%. Na velocidade média, o índice da TIM foi de 52%, quando a meta é 70%. O Estado também sofre com a banda larga fixa da Oi, que não atingiu as metas de velocidade instantânea, latência e perda de pacotes.

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