Ancine propõe adiamento temporário da definição da Cota de Tela

A Diretoria Colegiada da Ancine, em reunião extraordinária na terça, 8, decidiu propor à Secretaria Especial da Cultura o adiamento da definição de parâmetros para a Cota de Tela de 2021. A decisão não foi unânime.

O diretor-presidente, Alex Braga, e Edilásio Barra decidiram pelo encaminhamento da proposta. Braga, em sua manifestação, diz que entende "pertinente o monitoramento do mercado de exibição nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021, a partir das informações e dados do Sistema de Controle de Bilheteria (SCB) e no âmbito de reuniões mensais da Câmara Técnica de Exibição, para consequente avaliação do parâmetro de definição da obrigação regulatória e eventuais medidas cabíveis".

Já Edilásio Barra diz manifesta apenas ser "a favor do adiamento temporário da obrigação, nos termos da recomendação da Procuradoria Federal, considerando sua razoabilidade e falta de elementos nesse momento para a tomada de decisão"

Destoou o diretor Vinicius Clay, que é a favor da manutenção dos parâmetros fixados em 2020, "com a redução da variedade de títulos e o cálculo proporcional das obrigações pelo período de vigência da obrigação no ano de 2021. Segundo ele, esta opção, "ao passo que viabiliza o cumprimento do comando legal, preserva a salvaguarda à produção cinematográfica nacional e não parece representar um ônus excessivo aos exibidores, nesse momento excepcional".

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