Não há mais tempo para a entrada este mês de um novo player internacional no processo de licitação da faixa de 700 MHz destinada ao 4G. A avaliação é feita por fontes da Anatel, que não afastam, contudo, a possibilidade de ingresso nesse mercado de uma grande operadora de telecom, como a AT&T, através de uma aquisição no Brasil. No caso da AT&T, convém lembrar que a operadora norte-americana deverá controlar o maior serviço de DTH no País, a Sky, por ter adquirido a matriz dessa empresa, a DirecTV, nos Estados Unidos.
No momento, a maior preocupação da Anatel é com o futuro da Oi, cuja grave situação financeira pode começar a atingir a qualidade e a oferta de serviços, como a conexão de banda larga.
A fonte ouvida por TELETIME acredita que o crescente noticiário divulgado por órgãos da grande imprensa a respeito de uma iminente fusão de operadoras no Brasil com um fatiamento da TIM tem, provavelmente, origem no desejo da Oi de adiar o processo de licitação do 4G em 700 MHz, por conta da sua situação financeira.
A preocupação do órgão regulador com as dificuldades vividas pela Oi já foram levadas ao conhecimento da presidenta Dilma Rousseff, porque os problemas enfrentados pela operadora poderão acabar caindo no colo do governo.
