"Bacurau" é eleito melhor longa nacional pelo Prêmio Abraccine

A Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) anuncia nesta terça-feira, 11 de fevereiro, os vencedores do Prêmio Abraccine – em comum, os três premiados têm questões sociais e da luta de classes como temática central. São eles: "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, como melhor longa-metragem nacional; "Parasita", de Bong Joon-ho, como melhor longa-metragem internacional; e "Sete Anos em Maio", de Affonso Uchôa, como melhor curta-metragem nacional. Lembrando que, nesta semana, "Parasita" se consagrou como grande vencedor do Oscar, ganhando as estatuetas de Melhor Filme e Melhor Direção, entre outras.

Durante quase um mês, a associação, formada por mais de 100 críticos de cinema de todo o país, analisou todos os filmes lançados em circuito nos cinemas brasileiros ao longo de 2019, além das principais estreias em streaming e VoD no mesmo período. Como novidade do Prêmio este ano, está o fato de que, pela primeira vez, a Associação anuncia não apenas um vencedor, e sim os dez filmes mais bem avaliados em cada categoria.

Além do vencedor "Bacurau", a lista dos melhores filmes nacionais segundo a Abracinne é composta por: "Democracia em Vertigem", de Petra Costa; "Deslembro", de Flávia Castro; "Divino Amor", de Gabriel Mascaro; "Estou Me Guardando para Quando o Carnaval Chegar", de Marcelo Gomes; "Inferninho", de Guto Parente e Pedro Diógenes; "No Coração do Mundo", de Gabriel Martins e Maurilio Martins; "Los Silencios", de Beatriz Seigner; "Temporada", de André Novais Oliveira; e "A Vida Invisível", de Karim Aïnouz. 

Já os melhores títulos recentes internacionais de acordo com a Associação, além de "Parasita", são: "Assunto de Família", de Hirokazu Koreeda; "Coringa", de Todd Phillips; "Dor e Glória", de Pedro Almodóvar; "Em Trânsito", de Christian Petzold; "Era Uma Vez… em Hollywood", de Quentin Tarantino; "O Irlandês", de Martin Scorsese; "Nós", de Jordan Peele; "O Paraíso Deve Ser Aqui", de Elia Suleiman; e "Synonymes", de Nadav Lapid. 

Por fim, a Associação elegeu como melhores curtas brasileiros "Sete Anos em Maio", em primeiro lugar, seguido por "Carne", de Camila Kater; "Joderismo", de Marcus Curvelo; "A Mulher que Sou", de Nathália Tereza; "Negrum3", de Diego Paulino; "Quebramar", de Cris Lyra; "Swinguerra", de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca; "Tea for Two", de Julia Katharine; "Teoria sobre um Planeta Estranho", de Marco Antonio Pereira; e "Tudo que é Apertado Rasga", de Fabio Rodrigues. 

 

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