O painel no Latam Content Meeting, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro, analisou como os canais de TV aberta e paga desenvolvem narrativas impactantes por meio de documentários e formatos inovadores. Abordou os desafios de equilibrar entretenimento com autenticidade, os tipos de conteúdo procurados pelos diferentes canais e as oportunidades de coprodução com as redes brasileiras.
O presidente da Riofilme, Leonardo Edde, moderou o painel, que contou com a participação de Enéas Pereira, da TV Cultura; Julio Worcman, do Canal Curta; André Saddy, do Canal Brasil; e Caio Luiz de Carvalho, do Grupo Bandeirantes de Comunicação Radio e Televisão.
Um dos principais desafios dos canais é equilibrar entretenimento com autenticidade. "A gente tem que tomar cuidado para não cair na armadilha de fazer documentários que são apenas sensacionalistas", disse Pereira. "É preciso encontrar um equilíbrio entre o que é interessante para o público e o que é importante para a sociedade."
Outro desafio é encontrar os tipos de conteúdo que os diferentes canais estão procurando. "Cada canal tem seu próprio perfil e público", disse Worcman. "É preciso entender o que cada um está buscando para poder oferecer o conteúdo certo."
As oportunidades de coprodução com as redes brasileiras também foram discutidas no painel. "A coprodução é uma ótima maneira de viabilizar projetos e aumentar o alcance do conteúdo", disse Saddy. "É preciso encontrar parceiros que tenham os mesmos objetivos e valores."
Os produtores podem abordar os desafios dos canais de diversas maneiras. Uma delas é buscar um equilíbrio entre entretenimento e autenticidade. Outra é entender o que cada canal está procurando. E outra é buscar oportunidades de coprodução com as redes brasileiras.
"O mercado de documentários no Brasil está em constante mudança", disse Carvalho. "É preciso estar sempre atento às novas tendências e oportunidades."