EUA querem popularizar e regionalizar a banda larga, diz pesquisadora

Segundo Susan Ness, pesquisadora da School of Advanced International Studies/John Hopkins University, que falou sobre a regulação das comunicações nos Estados Unidos durante o Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, organizado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República nesta semana em Brasília, atender o mercado local era a base da radiodifusão e das regras criadas para o setor. A ideia de difundir o conteúdo ganha atualmente novas dimensões. "Hoje a FCC (órgão regulador norte-americano) tem um plano importante para levar a banda larga a todos os locais", disse. Ela lembrou que o presidente Obama ordenou que fossem liberados 700 MHz de espectro radioelétrico até 2020. "Muitos países, incluindo os EUA, estão prevendo uma escassez de espectro nos próximos anos. Por isso a necessidade desta readequação. Muitas pessoas com menos de 30 anos já usam smartphones. Imaginem como a demanda por banda deve crescer", disse. Para ajudar a cumprir esta meta, os radiodifusores foram convidados a devolver parte do espectro não utilizado, voluntariamente. Além disso, o governo americano está financiando pesquisas na optimização e no compartilhamento de espectro.

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