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Bubbles Project está em fase de montagem de dois novos filmes, ambos em coprodução internacional

"Oceânico" (Foto: Divulgação)

A Bubbles Project, produtora de “Malu” e “A Herança”, ambos em cartaz nos cinemas, está em fase de montagem de dois filmes: “Oceânico” e “Amanhã será outro dia”. O primeiro é uma produção da Matizar Filmes (“Retrato de um Certo Oriente”, também nos cinemas), com coprodução da Bubbles Project e Manny Films (França), e o segundo é uma produção da Bubbles Project e Still Moving (França) com a Terratreme e Uma pedra no sapato, ambas de Portugal.

“Oceânico”, dirigido por Guilherme Coelho, conta a história de Adyr, vivida pela atriz Ana Carbatti. Ela tem 50 anos, é mãe e neurocientista chefe de uma equipe de pesquisadores em um hospital público universitário no Rio de Janeiro, onde estuda como tratar o alcoolismo com o uso da ayahuasca. A cientista tem um envolvimento pessoal com seu objeto de estudo: seu marido faleceu em consequência do uso problemático de álcool. Adyr mora com Tom, de 18 anos, o filho do casal. A convivência dos dois é conflituosa, especialmente na reta final da pesquisa. Com a chegada de um grupo privado para administrar o hospital, o tratamento que ela desenvolve passa a ser cobiçado para fins ilegítimos. Mãe e filho terão que se unir para salvar a pesquisa, enquanto enfrentam agressões e ameaças cada vez mais violentas.

“Amanhã será outro dia”, que deve estrear ainda em 2025, é dirigido por Pedro Pinho. Foi filmado em película, com direção de fotografia de Ivo Lopes Araújo. O filme foi gravado na Mauritânia e Guiné Bissau.

Na história, Alberto é um engenheiro ambiental português que decidiu mudar de vida. Viaja até uma metrópole da África Ocidental onde vai trabalhar como engenheiro na obra de construção de uma estrada entre a selva e o deserto. Abalado pela hostilidade dos elementos, pelo calor opressivo e pela solidão, Alberto conhece Ema e Ben. Tal como ele, estes dois habitantes locais são movidos por uma pulsão de fuga e de superação das suas origens. A ligação entre os três torna-se para Alberto a única garantia de sanidade mental no meio de um processo de embrutecimento e da barbárie generalizada que alastra entre os seus colegas expatriados.

 

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