A problema ainda é tratado com muita discrição pelos operadores de DTH, mas é um problema real também nesse segmento: pirataria. São intensas as ações de Sky e DirecTV no sentido de combater a venda pirata dos cartões que permitem a recepção livre do sinal do DTH. Essa ameaça sequer existia enquanto a base de assinantes era pequena, mas a indústria da pirataria, de olho na base de mais de 1,1 milhão de assinantes das duas operadoras, investiu e quebrou o código de criptografia da DirecTV e Sky. Os cartões clandestinos, que são inseridos nos IRDs originais das operadoras, custavam cerca de R$ 800 antes do início da campanha de caça aos piratas. Já caíram para patamares em torno de R$ 700, e devem cair mais.
Isso porque as duas operadoras estão promovendo a troca dos cartões e da programação dos IRDs. A solução deve possibilitar, por um tempo, imunidade à pirataria, até que alguém invista para "quebrar" o código novamente.
Ainda não há uma quantificação precisa do total de assinantes piratas de DTH, mas sabe-se que ela é significativa pois, no momento em que os cartões são substituídos, há reflexos consideráveis na base de assinantes e nas centrais de atendimento.
Se as medidas derem certo, espera-se para o segundo trimestre um aumento na base de DTH, já que os IRDs estão instalados mas funcionando clandestinamente, e esses usuários devem voltar para a base de pagantes.
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