Olhar de Cinema abre inscrições para o público e anuncia mostras Olhares Brasil e Mirada Paranaense

Estão abertas até o dia 2 de setembro as inscrições para o Passaporte Acesso Livre do 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que permitirá ao público o acesso à programação. Neste ano, por conta da pandemia, o evento contará com sessões virtuais.

As inscrições podem ser feitas via formulário no site. Com vagas limitadas, os cadastros serão submetidos a um processo de seleção que observará a diversidade, tendo como foco a participação de pessoas de diferentes regiões e realidades sociais. Os selecionados terão acesso a dois ingressos gratuitos por dia para os filmes da programação. Quem não tiver o passaporte ou quiser assistir a mais de dois filmes por dia poderá adquirir os ingressos para as sessões online do festival por R$5 o filme.

Os passaportes são disponibilizados exclusivamente para o público do Festival e seu uso é restrito ao território brasileiro – para realizadoras e realizadores, críticas e críticos, voluntárias e voluntários, convidadas e convidados em geral, o processo de credenciamento é outro.

Nesta quarta-feira, 12 de agosto, a organização do Festival anuncia as mostras Olhares Brasil, uma seleção especial com filmes nacionais que vêm se destacando ao longo de festivais, e a Mirada Paranaense, com um recorte da recente produção do Estado.

A Olhares Brasil traz, entre outros títulos, a coprodução entre Brasil, Portugal e Moçambique "Um Animal Amarelo", exibida no começo do ano no Festival de Roterdã. A seleção conta também com o vencedor do prêmio do júri na 23ª Mostra de Tiradentes "Canto dos Ossos", de Jorge Paulo e Petrus Bairros", e ainda da mostra mineira, o longa "Cabeça de Nêgo", que cria uma narrativa que tem como base ideais dos Panteras Negras. Outro destaque é o documentário "Fakir", assinado por Helena Ignez, que foi exibido no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no XV Panorama Coisa de Cinema e Fórum Doc BH, além de outros festivais brasileiros e internacionais. Completam a lista "Sertânia", do veterano Geraldo Sarno; "Cavalo", de Raphael Barbosa e Werner Salles Bagetti; e "Yãmiyhex: as mulheres-espírito", da Associação Filmes de Quintal.

A Mostra contempla ainda curtas, como "Enraizadas", de Juliana Nascimento e Gabriele Roza; "Minha História É Outra", de Mariana Campos; "Mãtãnãg, a Encantada", de Shawari Maxacali e Charles Bicalho, "A Morte Branca do Feiticeiro Negro", de Rodrigo Ribeiro, e "O verbo se fez carne", de Ziel Karapotó, que falam sobre negritude e ancestralidade, além do curta de Matheus Farias e Enock Carvalho, "Inabitável", e "Os Últimos Românticos do Mundo", de Henrique Arruda, exibido no 17º IndieLisboa.

Nesta edição do evento, 11 títulos integram ainda a mostra local, a Mirada Paranaense. São eles: "A Alma do Gesto", de Eduardo Baggio e Juslaine Abreu-Nogueira – único longa-metragem da seleção; e os curtas "Exumação da Arte", de Maurício Ramos Marques; "E no rumo do meu sangue", de Gabriel Borges; "Meia Lua Falciforme", de Dê Kelm e Débora Evellyn Olimpio; "Além de Tudo, Ela", de Pedro Vigeta Lopes, Pâmela Regina Kath, Mickaelle Lima Souza e Lívia Zanuni; "Cor de Pele", de Larissa Barbosa; "Seremos Ouvidas", de Larissa Nepomuceno; "Aonde Vão os Pés", de Débora Zanatta; "A Mulher que Sou", de Nathália Tereza; "Napo", de Gustavo Ribeiro; e "Cancha – Domingo é dia de jogo", de Welyton Crestani.

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