Controlador da Oi propõe união entre teles para compra de conteúdo

O presidente da AG Telecom e acionista da Oi, Otávio Azevedo, em sua intervenção durante o debate de abertura da Futurecom, conclamou outros operadores de telecomunicações, especialmente a Telefônica, a se unirem para a compra de programação para os serviços de TV por assinatura. A provocação foi feita na sua intervenção final e não foi a tônica do debate, mas  repercutiu, sobretudo porque o tema TV por assinatura foi central nas apresentações feitas por todas as operadoras de telecomunicações durante a Futurecom e porque o painel era moderado por uma jornalista da TV Globo, Christiane Pelajo
Antônio Valente, em comentário posterior à provocação do acionista da Oi, disse que a Telefônica tem longo relacionamento com o grupo Globo, e que a ideia colocada pela Oi é uma entre muitas que podem ajudar a desenvolver o mercado de TV paga. "Sem dúvida existem espaços para melhorias no modelo, benéficas para nós e para as empresas de conteúdo, mas essa é apenas uma das ideias".

Netflix

Posteriormente em conversas com jornalistas, Azevedo colocou seu ponto de vista sobre a entrada de novos players em TV por assinatura, que seguem modelos de negócio onde não há investimento em rede, como é o caso da Netflix. “A gente não pode brigar contra a lei da gravidade, temos que usar um sapado mais leve ou mais pesado. As empresas terão que se adaptar a essa nova realidade”, afirma. Para ele, o “jogo está começando agora”, já que até então as operações de TV a cabo ainda são bastante restritas, embora a Oi atue timidamente nesse mercado pelo DTH. 

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