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Itaú Cultural Play exibe filmes premiados da edição deste ano do Festival Curta Cinema 

Curta “Cidade by Motoboy” (Foto: Divulgação)

A partir desta sexta-feira, dia 15 de novembro, a plataforma de streaming gratuita de cinema brasileiro Itaú Cultural Play dá início a uma parceria inédita com o Festival Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Até o dia 29 deste mês, a plataforma exibe seis produções da 33ª edição do evento, realizada presencialmente na capital fluminense em abril deste ano. Com seleção do diretor do festival Ailton Franco Jr. e do coordenador de programação e curadoria Paulo Roberto Jr., a programação traz documentários e ficções premiados, de quatro estados do país. Eles receberam votos expressivos do público e conversam entre si, trazendo, em sua maioria, temáticas sociais. 

O acesso à Itaú Cultural Play é gratuito e pode ser feito pelo site ou nas smart TVs da Samsung, LG e Apple TV, nos aplicativos para dispositivos móveis (Android e iOS) e Chromecast.

Dando continuidade à agenda do festival, que neste mês abre as inscrições para a edição do ano que vem, a IC Play recebe seis filmes: duas ficções, dois documentários e dois filmes híbridos entre os dois gêneros. Um dos híbridos é “Ramal” (2023), do diretor mineiro Higor Gomes, que foi agraciado com a menção honrosa na Competição Nacional deste ano. O curta acompanha a tarde de diversão de jovens motoqueiros em um viaduto sem saída conhecido como Ramal Ferroviário, na periferia da cidade mineira de Sabará. 

“Mborairapé” (2023), de Roney Freitas, é o outro título que mistura documentário e ficção e recebeu também a menção honrosa na Competição Nacional do Curta Cinema. Ele reflete sobre a arte indígena contemporânea a partir de um grupo de jovens rappers e grafiteiros da etnia Guarani, moradores do bairro Jaraguá, na capital paulista. Contrariando os estereótipos associados aos povos originários, “Mborairapé” demonstra que a cultura indígena se modifica e se reinventa com o tempo.

A curadoria também selecionou “Macaléia” (2023), de Rejane Zilles, documentário sobre a amizade entre o cantor Jards Macalé e o artista plástico Hélio Oiticica (1937-1980); a ficção “Cidade by Motoboy” (2023), curta-metragem de Mariana Vita que retrata uma noite de trabalho de um motoboy em um município do interior de São Paulo; “Rosa” (2023), documentário do cineasta Pedro Murad sobre Vania Rosa, senhora que viveu nas ruas do Rio de Janeiro durante 14 anos; e “Bença” (2023), um drama sobre o sistema carcerário brasileiro. O filme é uma referência à própria vida do diretor, o paranaense Mano Cappu, que passou 18 meses na prisão por um crime que não cometeu. 

O curta “Cidade by Motoboy” ainda integra o 32º Festival MixBrasil da Cultura da Diversidade – evento do qual a plataforma IC Play recebe uma programação até o dia 30 de novembro. 

 

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