Para JP Morgan, cabo não ameaça ADSL no Brasil

Para o manager director do banco JP Morgan no Brasil, Steven Lewine, o Brasil é um país em que o sucesso dos cable modems registrado nos EUA na briga com o ADSL não deve se repetir. Ele mostrou, na abertura do seminário "Internet em Alta Velocidade", projeções que indicam que a distribuição dos assinantes das diferentes tecnologias de banda larga no Brasil deve ficar da seguinte maneira: 80% para ADSL, 20% para cabo e 20% para outras tecnologias (incluindo MMDS). Contra o cable modem, Lewine aponta a baixa penetração da TV paga no país e a boa qualidade e capilaridade das empresas de telecomunicações. O analista faz um comparativo dos preços médios dos serviços de acesso banda larga no Brasil. O acesso por redes de cabo custa, para o assinante, cerca de US$ 39 por mês no Brasil em média (incluindo todos os custos, do provedor ao aluguel do modem), enquanto o acesso por ADSL, nos levantamentos do JP Morgan, custa em média US$ 33,9. Nos dois casos, o preço é mais baixo do que nos EUA (média de US$ 45), mas considerando-se as desigualdades de renda entre os dois países, o custo para o assinante no Brasil deveria ser de no máximo US$ 9,2 para que as condições de venda fossem semelhantes às dos EUA. O "III Seminário Internet em Alta-Velocidade", promovido pela Converge Eventos com o apoio de Teletime e Pay-TV, aconte em São Paulo até amanhã, dia 14.

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