O 8º Icumam Lab – Laboratório de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais do Centro-Oeste chegou ao fim depois de uma programação de uma semana, em formato imersivo. Dentre 60 projetos inscritos em 2024, os três profissionais da comissão de seleção elegeram nove projetos – três de longa-metragem de ficção, três longas documentais e três séries ficcionais televisivas, de três estados – MT, GO e DF. Os projetos foram impulsionados entre os dias de 5 e 12 de maio de 2024, representados por 19 diretores e produtores, orientados por sete tutores, todos com conhecimento teórico e prático em suas áreas, desde o roteiro, produção até a distribuição.
Foram sete dias de consultorias individuais para revisão de roteiro, orçamento e apresentação; atividades em grupo de troca de impressões, perspectivas, ideias e sugestões sobre os projetos, palestras fechadas e uma aberta, pitching e premiação. Os representantes dos projetos participaram de palestras exclusivas: Estrutura e elementos do Pitching, com Fernanda De Capua; Circuitos Internacionais, com Rafael Sampaio; e Distribuição e Mercado Audiovisual, com o distribuidor Felipe Lopes.
No sábado, 11, um público de cerca de 100 participantes acompanhou a palestra aberta “Estudo de Caso da Série Cangaço Novo”. Os criadores e roteiristas Eduardo Melo e Mariana Bardan falaram sobre as etapas e os desafios que passaram na jornada de dez anos desde a primeira ideia escrita no papel até a série chegar às telas.
“Fechamos mais esse ciclo com a certeza do amadurecimento dos projetos e dos participantes ao longo desse processo. Estamos, agora, na torcida para que venham filmes e séries belíssimas, pois trazem narrativas específicas e diferentes, que fortalecem o audiovisual do Centro-Oeste. Essa edição superou as nossas expectativas e entregamos o projeto com a certeza de que é um laboratório importante para a região”, diz Maria Abdalla, diretora do Icumam Lab.
Projetos premiados
O longa-metragem do Distrito Federal “Divino”, do diretor João Campos e da produtora Ana Paula Rabelo, recebe o prêmio do Projeto Paradiso, com o apoio financeiro de R$ 5 mil para ser utilizado em formação ou desenvolvimento, e a consultoria de duas horas em desenho de audiência com o distribuidor Felipe Lopes, oferecido pela Vitrine Filmes.
Outro premiado foi o longa-metragem mato-grossense “Antropólogo Aprendiz”, do diretor Takumã Kuikuro, com produção de Nadja Dulci e Vitor Campanário. A eles foi concedido o prêmio de R$ 15 mil em serviços de pós de imagem oferecido pela MISTIKA.
O longa brasiliense “É só amor”, do diretor Marcelo Díaz e da produtora Mariana Alves, leva o prêmio de 36 horas de correção de cor, oferecido pela DOT Cine. Outro projeto brasiliense, o longa-metragem “El-Mar” também foi premiado, e ganhou uma consultoria individualizada de projeto, oferecida pela Vermelho Filmes. E a série de TV de ficção “Senhor dos Afogados”, do Mato Grosso, levou o prêmio de mentoria de duas horas com a roteirista Júlia Priolli.
O júri foi composto por Carina Shulze, roteirista e produtora; Eduardo Melo, roteirista; Felipe Lopes, distribuidor e diretor; Júlia Priolli, roteirista executiva de streaming; e Mariana Bardan, roteirista.
Resultados
Com o fim do laboratório, a organização compartilha números relevantes. Foram nove projetos participantes, com 19 diretores, produtores e roteiristas dos projetos presentes. O evento recebeu sete tutores, cinco profissionais para o júri do pitching e cinco palestrantes. Foram entregues seis prêmios de empresas parceiras, para cinco projetos premiados. Ao todo, 33 profissionais estiveram envolvidos.
O 8º Icumam Lab é um projeto realizado pelo Icumam Cultural com apoio financeiro do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, Patrocínio Rodonaves Transportes, conta com o Apoio Cultural do BrLab, Projeto Paradiso, Mistika, Dot Cine, Vermelho Filmes e Vitrine Filmes; apoio da Pousada Monjolo e Sebrae-GO. Este projeto é realizado com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.