O Brasil fechou setembro com 44,19 milhões de linhas de telefonia fixa, após adição de 57,8 mil novas assinaturas no período. Após perder quase um milhão de linhas até julho, este é o segundo mês seguido de novas adições das concessionárias, mas ainda estão longe de retomar os números apresentados em março deste ano, quando contavam com mais de 26,8 milhões de acessos ante os 25,9 milhões atuais. As autorizadas também avançaram, mas com menor força (mais 19 mil linhas).
O destaque para o mês de setembro foi o número de linhas do serviço autorizado da Telefônica/Vivo. Como concessionária, a operadora conseguiu crescer cerca de 160 mil acessos em serviço no mês, para 9,761 milhões de linhas, que se somam às 5,4 milhões de linhas em que opera como autorizada (entram aí as linhas da GVT).
A Oi por sua vez perdeu mais de 100 mil linhas na sua operação como concessionária no mês de setembro, fechando em 15,29 milhões de acessos. O Grupo América Móvil cresceu 24 mil acessos, para 11,63 milhões de acessos fixos.
A densidade do serviço – número de acessos por grupo de cem habitantes – chegava a 21,58. As concessionárias concentravam 58,73% dos acessos, com mais de 25,9 milhões de assinaturas. As autorizadas somavam, em setembro, 18,2 milhões ou 41,27% dos acessos.
O número de orelhões ficou praticamente estável em 865,3 mil, só nove a mais que no mês anterior. Já as assinaturas do telefone popular (Aice) subiram de 174,5 mil para 175,1 mil entre agosto e setembro.